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Comissão de Saúde e educação promove audiência para discutir surto de virose em Santa Cruz do Capibaribe


A comissão de Saúde e Educação da Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, presidida pelo vereador Deomedes Brito e composta também pelos vereadores Helinho Aragão e Zezin Buxin, convocou na manhã desta sexta-feira ma audiência pública para debater a situação em que se encontra o município com o surto de viroses causadas pelo mosquito Aedes Aegypti e tentar buscar formas de amenizar o problema.


Participaram da audiência, vereadores de ambos os grupos políticos, representantes da secretaria de saúde do município e da prefeitura municipal, o vice prefeito Dimas Dantas, o ex-deputado federal José Augusto Maia, entre outras autoridades, além de alguns Agentes de Saúde, representantes de associações entre outros.


O vereador Deomedes Brito abriu a discussão em que várias pessoas falaram sobre o surto de viroses no município e sobre várias pessoas que acabaram morrendo por complicações supostamente agravadas após contraírem a virose.

O ex-deputado José Augusto Maia falou sobre o Programa Durma Bem implantado em seu governo na época em que foi prefeito, o qual teve resultados muito positivos no combate à Dengue naquela época e que foi destaque a nível nacional devido a algumas ações implantadas para combater mosquitos e muriçocas.

Representando a secretaria de saúde, Carolina Caraciolo apresentou alguns números e foi muito questionada quando disse que Santa Cruz só tem pouco mais de 280 casos notificados de viroses. O vice-prefeito Dimas Dantas questionou o fato de o hospital viver lotado há semanas e só termos 280 casos notificados.

Outro fato discutido foi a atuação do exército brasileiro em Pernambuco para ajudar no combate, porém Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades mais afetadas, não tem previsão de receber ajuda do exército.

O vereador Fernando Aragão falou sobre o prédio onde funcionou a cadeia pública do município, o qual está abandonado e servindo de depósito para pneus velhos que podem servir de criadouros para o mosquito. Fernando também disse que uma máquina mexendo no rio não é suficiente e que é preciso que haja uma equipe de pessoas trabalhando no local para eliminar focos, não só no rio, mas também no Riacho Tapera e nos demais riachos existentes na cidade, a fim de fazer a água escoar.

Ao término da audiência, um documento seria elaborado para ser enviado aos executivos municipal, estadual e federal mostrando a realidade do município hoje e pedindo providências mais rígidas no combate ao mosquito e no tratamento da doença.

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