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"Virose da Mosca" atinge população. Saiba mais sobre sintomas, prevenção e cuidados

Com o calor intenso e chuvas esporádicas, muita gente tem procurados os postos de saúde, reclamando de náuseas, vômitos, diarreias, dores abdominais, febre baixa e dores pelo corpo. Embora os sintomas sejam inespecíficos, a suspeita clínica é que o caso se trate de um surto de gastroenterite viral, popularmente conhecida como “virose da mosca”.

A médica Jordânya Alves explica que não existe comprovação científica da ligação do surto de diarreia com a mosca, mas elas servem de alerta, pois costumam aparecer em locais com algum tipo de contaminação, especialmente de água e alimentos.

Assim, as infecções gastrointestinais podem ser transmitidas por meio de água contaminada, alimentos manipulados por pessoas infectadas ou contato direto com o material fecal de uma pessoa doente. Elas podem ter origem bacteriana e viral.

De acordo com especialistas, a diferença entre as gastroenterites causadas por vírus e por bactéria é a intensidade. Nas virais, os sintomas são mais brandos e costumam desaparecer em até cinco dias, enquanto que nas manifestações causadas por bactérias, as pessoas ficam mais debilitadas, com quadros de febre mais intensos e com episódios de diarreia ao longo do dia. “O importante quando houver diarreia e vômito é não deixar o quadro evoluir para uma desidratação”, alerta a médica.

A dificuldade para se alimentar está entre as principais queixas dos pacientes que procuram os centros de atendimento. Os médicos recomendam que essas pessoas façam um esforço para se alimentar, evitando alguns alimentos e priorizando outros. “Arroz, banana, caldo de carnes magras e sucos são recomendáveis, assim como o soro de reidratação oral. Deve-se evitar sucos ácidos, verduras e álcool, que tem a capacidade de desidratar”, explica a médica Jordânya Alves.

Os especialistas são unânimes em afirmar que, como não é possível controlar as condições climáticas, o ideal é apostar no reforço da higiene, especialmente das mãos, adotando procedimento simples como lavar as mãos sempre que for comer e evitar comer em locais onde não se conhece a procedência dos alimentos servidos. Além disso, é importante procurar um médico para ter um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

Fonte: Manchete PB

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