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Jornalista Marcolino Junior foi dopado antes de ser assassinado em quarto de motel, diz polícia

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do colunista social caruaruense Marcolino Junior. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (2). De acordo com a Polícia Civil, o executor do crime foi Rafael Leite da Silva de 32 anos, o qual foi preso enquanto tentava vender o veículo do colunista social.

O corpo de Marcolino Junior foi encontrado no dia 18 de abril, na zona rural de Sairé, no Agreste do estado. Ele estava desaparecido desde o dia 16.

Antes de ser assassinado, ele foi dopado com um coquetel de tranquilizantes, que foi colocado em um sorvete e levado a um quarto de motel, onde foi executado. A perícia apontou que o suspeito deu um golpe de jiu-jitsu na vítima e cerca de três golpes de faca. A causa da morte foi o "choque hemorrágico causado por ferimento perfuro-cortante". O instrumento utilizado foi encontrado em São Caetano, na casa de uma mulher com quem o suspeito tinha um relacionamento.

Foram encontrados sangue no travesseiro do quarto e nas escadas do motel. Segundo o delegado Marcio Cruz, o corpo foi transportado no porta-malas do carro do próprio Marcolino. Em seguida, foi desovado em um matagal. "Temos provas concretas para afirmar que [o homem que tentou vender o carro] agiu sozinho dentro do motel. Ele matou e colocou o corpo de Marcolino na mala do carro", ressaltou o delegado.

A investigação da Polícia Civil também confirmou que o assessor pessoal de Marcolino teria sido o mandante do crime. Segundo os delegados, ele monitorou toda a ação executada pelo outro suspeito preso.

A polícia acredita que um dos motivos para o assassinato foi o interesse do assessor pessoal nos bens da vítima.

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