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Seis detentos morreram durante rebelião no presídio de Caruaru


O Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade de Caruaru confirmou na manhã deste domingo (24) que seis detentos morreram durante a rebelião no Presídio Juiz Plácido de Souza. O IML informou que os corpos ainda estão sem identificação e as causas das mortes ainda são desconhecidas.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) informou por meio de nota que "há registros de seis mortes". Onze feridos, segundo a Seres, foram levados ao Hospital Regional do Agreste e três deles já retornaram à unidade. A Secretaria informou ainda que um inquérito será instaurado para apurar as mortes registradas.

Em nota, o comandante do 4º BPM, tenente-coronel Roberto Galindo, disse que não houve fuga e a situação é considerada estável no presídio. O comandante classificou como criminosa a forma como algumas pessoas divulgaram nas redes sociais, alguns vídeos de outros lugares como se fossem em Caruaru.
"Alguns vídeos de outros Presídios estão sendo divulgados (de forma criminosa), como se fossem em Caruaru. No presídio só temos efetivo extra, ou seja, o policiamento ostensivo na cidade de Caruaru não foi afetado. Pelo contrário, foi reforçado com Guarnições de cidades vizinhas, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil", informou a nota.
Na manhã deste domingo, uma comissão formada por representantes da polícia militar, da polícia civil e da administração do presídio, esteve reunida com os presos.

Familiares de presos se aglomeravam na porta da penitenciária. O domingo seria de visitas na unidade, mas elas foram canceladas por conta da rebelião. A Seres informou que as visitas serão programadas para o decorrer da semana.

Brigas de grupos que existem dentro da unidade prisional podem ter motivado a rebelião.
"A motivação ainda estamos investigando, mas, provavelmente, há um núcleo que vinha promovendo violência contra a maioria dos presos. Todos [os detentos ouvidos] alegam divergências de grupos na cadeia. [...]Não abriremos mão de punir quem praticou homicídio". Disse na noite deste sábado (23), o secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico.

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