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Calendário Nacional de Vacinação 2017 terá alterações, confira!

Neste ano, houve alterações no Calendário Nacional de Vacinação. A partir de agora, uma maior parcela da população ficará protegida uma vez que irão receber vacinas como a HPV, meningocócica C, tríplice viral e varicela, além da hepatite A. 

A vacina HPV para meninos será inserida neste ano juntamente com a meningo C para adolescentes de 12 e 13 anos. Essas vacinas protegem contra doenças graves, como os cânceres causados pelos vírus HPV e a meningite por Neisseria.


Vacina HPV

Uma das principais mudanças do Calendário de Vacinação é a que diz respeito à vacina HPV quadrivalente que, a partir deste ano, passa a ser disponibilizada, em duas doses, para meninos entre 12 e 13 anos. Segundo o Ministério da Saúde, a faixa etária do grupo de abrangência será ampliada gradativamente e, até 2020, irá abranger meninos de 9 até 13 anos. As meninas de 9 a 14 anos de idade que ainda não tiveram a oportunidade de serem vacinadas, também podem receber as duas doses.

Há também novidades para a população que vive com HIV/Aids. A vacina passa a abranger homens de 14 a 26 anos vivendo com o vírus, que receberão três doses da vacina. Com as mudanças, a população alvo passa a ser de mulheres e homens vivendo com HIV/Aids, de 9 a 26 anos.

A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-MG reforça, ainda, que os homens, quando imunizados contra a doença, além de deixar de transmitir o vírus HPV durante a relação sexual, estão protegidos contra o câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, câncer bucal e de faringe. 

As vacinas contra o HPV já estão disponíveis nos postos de saúde e devem ser administradas em duas doses, com intervalo de 6 meses, tanto para meninos, como para as meninas. Há vacinas remanescentes de 2016, com prazo de validade em dia, que podem ser administradas em ambos os sexos, não há diferenciação.

Vacina meningocócica C

O Ministério da Saúde passou também a disponibilizar a vacina meningocócica C conjugada para adolescentes de 12 e 13 anos. A faixa-etária também será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídas crianças e adolescentes com 9 até 13 anos. Essa medida foi adotada para proteger os adolescentes que ainda não tinham imunidade e estavam mais suscetíveis a adquirir a doença. A vacina protege contra a meningite por Neisseria, bactéria que mais causa óbitos.

Minas também já está abastecida com a vacina, que pode ser encontrada nos postos de saúde municipais. A vacina é a mesma utilizada anteriormente na rotina para crianças e não houve mudanças em sua composição. Para o início deste ano, o Ministério da Saúde enviou para o Estado cerca de 245 mil novas doses, que começam a ser encaminhadas aos municípios a partir da próxima semana.

Vacinas tríplice viral e varicela

A partir de agora, a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) passa a ser disponibilizada em duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos. Já as crianças até 4 anos passarão a receber uma dose da vacina varicela (atenuada). A introdução da segunda dose da tríplice viral para a população de 20 a 29 anos se dá devido à situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, que vem apresentando surtos, principalmente em adolescentes e jovens dessa faixa etária.

Vacina dTpa

A vacina adsorvida difteria, tétano e coqueluche (pertussis acelular) tipo adulto – dTpa passa a ser disponibilizada para as gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que porventura perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação devem receber uma dose de dTpa no puerpério, período que vai até 6 a 8 semanas após o parto. Essa medida visa garantir que os bebês já nasçam com proteção contra a coqueluche, uma vez que os anticorpos são transferidos da mãe para o feto. A transmissão de anticorpos evita que os bebês contraiam a doença até que completem o esquema de vacinação com a vacina pentavalente, o que só ocorre aos seis meses de idade.

Vacina Hepatite A

A última mudança no calendário diz respeito à vacina hepatite A, que passa a ser disponibilizada para crianças até 4 anos. O ideal é que a criança tome a dose da vacina entre 15 e 23 meses. Se a criança perdeu a oportunidade de ser vacinada anteriormente, até os 4 anos ela pode ter o cartão de vacinação atualizado.

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