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Bloco Cirúrgico de Santa Cruz está sem cirurgias há vários meses, denuncia médica


A médica pediatra Janaina Santana, que atua no Bloco Cirúrgico do Hospital Municipal Raymundo Francelino Aragão em Santa Cruz do Capibaribe, disse em entrevista, na manhã desta quarta-feira (08), na Rádio Polo FM que o bloco cirúrgico permanece sem a realização de cirurgias eletivas.

A médica já havia denunciado a longa paralisação das cirurgias em outubro de 2016, onde ela e outros profissionais se mostraram dispostos a trabalhar de forma voluntária para que as cirurgias não parassem.

Segundo Janaina, o secretário de saúde do município, Breno Feitosa, teria afirmado na época que haveria três meses de recesso e que após esse período as cirurgias voltariam a ser feitas.
“Isso até agora não aconteceu. Tive uma conversa informal com ele e ele disse que estava dependendo de uma verba federal, e se não chegasse pensava em não abrir mais os serviços do bloco para não ter uma nova paralisação”, disse a médica em entrevista à Rádio Polo.
A equipe que trabalha no bloco cirúrgico é composta por profissionais efetivos e contratados. Segundo a médica, o bloco de Santa Cruz tem equipamento e aparelhos necessários para a realização dos procedimentos cirúrgicos.

Após a entrevista da médica trazendo as denúncias, o Secretário Breno Feitosa também concedeu entrevista via telefone na Rádio Polo e informou que aguarda recursos do Ministério da Saúde e do Governo do estado, para poder dar retomar as cirurgias. Breno destacou que as cirurgias oftalmológicas estão acontecendo e sendo financiadas com recursos próprios do município.
“O componente de financiamento do estado e, sobretudo do governo federal, ainda não foi publicado. Isso significa que os municípios que têm blocos cirúrgicos não estão recebendo recursos, como recebeu em anos anteriores”. Disse.
O secretário ressaltou ainda que outras cirurgias estão sendo realizadas, através de cotas estabelecidas para os municípios pelo governo do estado, no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru.

De acordo com Breno, em anos passados, esse repasse do governo federal era antecipado, o que possibilitava um cronograma da pasta para cirurgias, algo que não aconteceu este ano, em virtude de problemas com alguns municípios. Desta forma, as condições de financiamento foram modificadas, em todo o país.

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