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Mecânico atirou em vítimas do triplo homicídio em Caruaru, dizem testemunhas após reconstituição do crime

Reconstituição do crime ocorreu na noite desta segunda-feira (10) (Foto: Joalline Nascimento/G1).

Após a reconstituição do triplo homicídio em Lagoa do Paulista, na zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, os peritos já sabem o que os três suspeitos fizeram na noite de 21 de março de 2017, quando aconteceu o crime. De acordo com informações repassadas pela perícia, a reprodução simulada do latrocínio, permitiu a individualização de cada um no crime.

Mesmo a perícia sem confirmar oficialmente, as pessoas que participaram da reconstituição do crime, deram detalhes da participação dos três. O caminhoneiro Manoel Paixão representou Geraldo José da Silva, de 61 anos e contou detalhes da frieza dos criminosos. "Eles não apresentaram em nenhum momento estar arrependidos. O João Anderson foi o autor dos disparos, mas os outros dois também deram a contribuição para matar a todos. Muita frieza", disse.

Outra testemunha que também participou da simulação foi a dona de casa Juliana de Souza. Ela confirmou que o mecânico João Anderson, segundo o que foi relatado na reconstituição, foi o mais violento entre os três suspeitos. "Ele disse que se atracou com dona Josefa Pereira e nesse momento a filha tentou correr e ele atirou na cabeça dela. Na sequência, ele assassinou a mãe e por fim o pai. O menino estava no banheiro em luta corporal com Rafael e depois houve mais agressões com um machado", diz.

A testemunha confirmou que Josefa Pereira da Silva reconheceu o mecânico. "No momento que ela entra em luta corporal consegue retirar o capuz e reconhece ele. Ele atira contra a menina e mata ela, depois a mãe e consegue dar uma pedrada no pai. Em nenhum momento eles demonstraram arrependimento", diz.

O perito criminal Heldo Souza disse que os três confessaram o que cada um fez. "O Rafael Sebastião deu suporte para os outros dois entrarem. Primeiro entrou João e depois o menor de idade. Por último o próprio Rafael. Eles entraram pela porta lateral da casa e só um estava armado. Houve uma luta corporal de todos contra os bandidos. A família tentou se defender da maneira que pôde, mas infelizmente todos morreram", diz.

Ainda segundo ele, antes da reconstituição houve contradição nas informações repassadas pelos suspeitos, mas no local do crime ficou clara a participação de cada um. "Antes de ser realizada a encenação, a gente faz a ouvida de cada um deles, com filmagens, e as informações não batiam. Mas na casa a situação é outra, já que eles lembram o que aconteceu", confirma.

Fonte: G1 Caruaru

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