Por Paiva Netto*
Em 4 de outubro,
comemoramos o Dia de São Francisco
de Assis, patrono da Legião da Boa Vontade. O santo da Úmbria deve ser
lembrado, principalmente, pela coragem que teve de vencer o egoísmo reinante em
sua época (e em todos os tempos), reformando as Almas pelo exemplo de renúncia
e amor ao próximo.
A grandeza do “Poverello”
reside no ter-se integrado, abnegadamente, à divina vontade do Cristo. É,
portanto, o melhor caminho para todos nós. Aspirações superiores supõem
elevadas responsabilidades, que só podem ser levadas a bom termo quando a
inteligência do plano espiritual permear as decisões humanas, não somente na
religião, mas na política, na ciência, na filosofia, no esporte, enfim, em
todos os aspectos sociais, porque nenhum deles pode prescindir da inspiração do
Alto.
Aí o papel da oração, à
qual todos devemos recorrer, não apenas nos momentos de dor, mas como exercício
diário para o fortalecimento do Espírito e o refinamento da nossa sintonia com
o Pai Celestial.
Nunca é demais, pois,
transcrever a magistral prece de São Francisco de Assis, que o saudoso fundador
da Legião da Boa Vontade, Alziro
Zarur (1914-1979), deixou, à posteridade, imortalizada em sua voz. Ela
alenta os corações de milhões de ouvintes e telespectadores da Super Rede Boa
Vontade de Comunicação:
“Senhor, fazei de mim um instrumento da Vossa Paz; onde
haja ódio, consenti que eu semeie Amor; perdão, onde haja injúria; fé, onde
haja dúvida; verdade, onde haja mentira; esperança, onde haja desespero; luz,
onde haja treva; união, onde haja discórdia; alegria, onde haja tristeza. Ó
Divino Mestre! Permiti que eu não procure tanto ser consolado quanto consolar;
compreendido quanto compreender; amado quanto amar. Porque é dando que
recebemos; perdoando é que somos perdoados; e morrendo é que nascemos para a
vida eterna”.
*José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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