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Conheça dez avanços da Ciência em 2017 que prometem melhorar nossa saúde


Em 2017 muito cientista trabalhou duro para trazer boas notícias. Tentando ajudar na luta contra o câncer, a obesidade e até doenças mentais, diversas pesquisas promissoras foram publicadas em jornais de prestígio. Para relembrar os estudos que podem nos ajudar a ter uma vida mais saudável, veja uma lista com os avanços mais promissores.

10 pesquisas que marcaram 2017:

Cientistas descobriram proteína que ajuda emagrecer

O sonho de uma nova alternativa na luta contra a obesidade pode estar se tornando realidade: uma proteína que faz o indivíduo preferir alimentos com pouca gordura e se sentir satisfeito por mais tempo. Os pesquisadores responsáveis pela descoberta disseram ao Science Translational Medicine que as proteínas funcionaram em roedores e macacos. O resultado é importante, uma vez que outra análise mostrou que a obesidade entre crianças e adultos aumentou 10 vezes nos últimos 40 anos. A pesquisa, publicada no The Lancet, concluiu que temos mais pessoas obesas do que magras no mundo.

Poucos exercícios já oferecem benefícios ao corpo

Você consegue fazer cerca de 30 minutos de exercício por dia, não? Um estudo do MNT descobriu que fazer ao menos 30 minutos de atividade física moderada durante cinco dias da semana pode prevenir 1 em 12 mortes e 1 em 20 casos de doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. Outra pesquisa, feita pela Universidade de Sydney, descobriu que pessoas que praticam atividades físicas de fortalecimento muscular têm 23% menos riscos de morte prematura e 31% menos chances de mortes relacionadas ao câncer.

Evite óleo de canola e durma bem para postergar o Alzheimer

Neste ano, cientistas publicaram na revista Scientific Reports (da Nature) o primeiro estudo que sugeriu que o óleo de canola é mais prejudicial do que benéfico para o cérebro. Ficou claro que o consumo prolongado do produto traz perdas na memória, na capacidade de aprendizagem e o ganho de peso em casos de Alzheimer. Além disso, uma pesquisa publicada no Neurology associou a falta de sono à maior chance de desenvolver Alzheimer. O sono é o momento de limpeza do sistema neurológico e precisa ser respeitado.

Chegamos mais perto da cura do diabetes

Um time brasileiro chegou muito perto da cura nos casos de diabetes tipo 1, como foi publicado no periódico Frontiers. Pesquisadores da USP resolveram "reiniciar" o sistema imunológico dos pacientes, como em um computador, acabando com as células imunológicas e injetando células-tronco para criar um sistema de defesa novinho em folha. Com a mudança, os transplantados não apresentaram nenhuma complicação do diabetes e alguns ficaram anos sem precisar injetar insulina.

13 tipos de câncer foram associados ao excesso de peso

Ao analisar mais de mil estudos, a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial de Saúde, associou o risco de desenvolver 13 tipos de câncer a obesidade. Entre eles, estão câncer de esôfago, fígado, pâncreas, útero, ovário, rim e tireoide. Segundo as pesquisas, na maioria dos casos, quanto mais pesado se é, maior as chances de ter a doença. A notícia pode não ser boa, mas mostrou como ter uma vida e alimentação saudável beneficiam o organismo.

USP criou anticorpo que ajuda a tratar câncer de mama

Um trabalho desenvolvido por brasileiros descobriu um novo aliado na luta contra o câncer de mama. Um anticorpo criado em laboratório mostrou eficiência em testes animais para barrar os avanços da doença. Ele é eficiente na redução do crescimento de tumores preexistentes e em potencializar a ação da droga já utilizada no tratamento, além de não apresentar toxicidade.

A culpa de artérias entupidas não é só de uma dieta ruim

Quando pensamos em artérias entupidas sempre associamos com gordura. Porém, um editorial publicado no British Journal of Sports Medicine considerou essa associação equivocada. Outra pesquisa, feita na Universidade de Connecticut, descobriu que artérias entupidas podem ser até bactérias e não só culpa da dieta. Os pesquisadores revelaram que as moléculas de gordura localizadas nas artérias podem vir dos alimentos ou de bactérias que residem em nossas bocas ou tripas.

Estudo fez correção em gene de embriões humanos

Um pouco Black Mirror? Talvez, mas fascinante. Uma pesquisa divulgada na Nature mostrou um grande avanço na medicina, que também foi visto como polêmica dentro da medicina. Foi a primeira vez que a edição de genes em embriões humanos ocorreu nos Estados Unidos. Uma equipe rastreou os genes e atingiu o MYBPC3, responsável por uma condição cardíaca congênita e mortal.

Dieta com baixo teor de gordura aumenta risco de infarto

Não precisa evitar a gordurinha, segundo um estudo publicano no The Lancet que comparou a dieta de 135 mil pessoas em 18 países. Quer saber os resultados? As dietas com baixo teor de gordura foram associadas a uma maior probabilidade de ataques cardíacos e doenças cardíacas. A pesquisa acabou com aquela ideia de que dietas com baixo teor de carboidratos são necessariamente mais saudáveis, mostrando que a gordura não é a inimiga principal, e sim, o açúcar.

Homem reativa consciência após 15 anos em coma

A história parece de filme: um paciente de 35 anos, que ficou inconsciente após um acidente de carro, foi capaz de mover a cabeça e arregalar os olhos após receber estímulos elétricos no nervo vago, responsável por conectar o cérebro ao restante do corpo. De acordo com registros da pesquisa, publicada na revista Current Biology, o homem mostrou melhoras significativas, conseguindo até seguir objetos com os olhos.


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