Rio Capibaribe resiste à poluição e é berçário de várias espécies no Agreste de Pernambuco

Rio Capibaribe, Caapiuar-y-be ou Capibara-ybe vem da língua tupi e significa “Rio das Capivaras” e, resistindo a tudo e a todos o rio ainda abriga diversas espécies e até mesmo aquela que deu origem ao seu nome, as capivaras.

Capivara no leito do Capibaribe. (Foto: Almir Neves)

Em uma expedição pelas margens do Capibaribe no último domingo (16), ao lado dos companheiros Arnaldo Vitorino e Admilson Gomes, como editor deste blog, eu Almir Neves, tive a grata surpresa de encontrar e registrar imagens de uma capivara no leito do Rio, e ouvir relatos de moradores de que outras delas foram vistas próximo ao Distrito de Pão de Açúcar, município de Taquaritinga do Norte, no Agreste do estado.

Além das capivaras, o Capibaribe é um berçário natural de várias aves que encontram nele uma fonte de alimento e também se reproduzem às suas margens. A seguir compartilho alguns registros fotográficos feitos às margens do rio, entre os municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama.

O Rio Capibaribe nasce nas vertentes da Serra do Passarinho, Sítio Araçá, município de Poção, divisa com o município de Jataúba, na comunidade do Araçá, a uma altitude de 1.100 metros. Segundo levantamento do Condepe (1980), sua bacia hidrográfica compreende uma área de 7.716 quilômetros quadrados, o que equivale a 7,85% da área de Pernambuco. Dividido em Alto, Médio e Baixo Capibaribe, da nascente à foz, o rio corre pelo Agreste do estado e Zona da Mata, cortando também a Região Metropolitana do Recife, em aproximadamente 240 quilômetros de percurso.

Somente quando for cortada a última árvore, poluído o último rio, pescado o último peixe, é que o homem vai perceber que não pode comer dinheiro! (Greenpeace).

Por Almir Neves / Blog Merece Destaque