Artigo de Paiva Netto
Como ser humano, considero fundamental a lei que torna hediondo o crime
de exploração sexual de crianças, adolescentes ou pessoas vulneráveis,
sancionada pelo governo brasileiro, no dia 21/5/2014.
Trata-se de grande conquista em prol da integridade da criatura humana
desde a infância. A lei está aí. Compete agora seja respeitada.
Todos os pais, avós, parentes, professores, autoridades, enfim, todo
cidadão de bem, contam com uma forte ferramenta para proteger as crianças, os
jovens ou qualquer um que esteja em situação de risco. Quando Jesus, o Cristo
Ecumênico, o Divino Estadista, nos ensinou, no Pai-Nosso, a suplicar a Deus que "nos livrasse do mal", Ele não recomendou que
aguardássemos de braços cruzados os fatos. Seu
pragmático Evangelho é uma Academia que forma, em primeiro lugar, guardiães da
ordem civilizada.
O grau de nossa responsabilidade deve estar à altura dos que dependem
diretamente de nossas atitudes de amparo.
Mônica Souza, gerente de
comunicação e marketing da Plan International Brasil, afirmou:
"A exploração sexual infantil não
vem de hoje. As campanhas de combate já existem há bastante tempo. Nesse
momento, estamos nos preparando para ter uma resposta um pouco mais agressiva
nesse período [de grandes eventos]". Um dos propósitos da Plan é
capacitar crianças e jovens para serem protagonistas de sua própria história.
Também no contexto em pauta, o ensino e o conhecimento são providências
de real prevenção. É o que Mônica ressalta: “Lugar
de criança é na escola. Ela não tem que estar na rua ou nas praias trabalhando.
Conscientizar a comunidade, trabalhar com ela, proporcionar seminários, mostrar
o que acarreta o problema e trazer soluções, são oportunidades educativas”.
A gerente da Plan fez esses comentários ao programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (Oi TV
— Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canal 196).
Combatamos a exploração sexual. Por favor, anotem e tenham sempre às
mãos o Disque 100 (Disque Direitos Humanos). A ligação é gratuita, e não é
preciso se identificar. As Centrais de Atendimento funcionam diariamente, 24
horas por dia.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
0 Comentários