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Operação conjunta combate caça de arribaçãs no Sertão do Araripe

Ação articulada por órgãos ambientais apreende armas, apetrechos para caça, arribaçãs abatidas, madeira ilegal e animais silvestres.


Uma operação conjunta desencadeada esta semana, no Sertão do Araripe, resultou na apreensão de armas e apetrechos para caça (quatro espingardas de cartucho, uma de pressão e seis baleadeiras), 103 arribaçãs e mergulhões abatidos e congelados e um caminhão com 30 metros estéreos (st) de lenha nativa sem documentação legal. Também foram resgatadas 25 aves silvestres que eram criadas em cativeiros domésticos, incluindo um papagaio e uma jandaia, que figuram em listas de espécies ameaçadas de extinção. Ao todo, cinco autos de infração foram emitidos, no valor total de 22.800,00.


Intitulada “Voo na Fronteira”, a ação focou no patrulhamento e monitoramento de áreas de alimentação e reprodução de arribaçãs no Sertão do Araripe, nas fronteiras de Pernambuco com o Piauí e o Ceará. Participaram equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Patrulha Ambiental Itinerante Regional do Araripe e policiais militares da 9ª CIPM, Companhia sediada em Araripina, e do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI).


Por porte de arma, duas pessoas foram detidas e levadas para a Delegacia de Araripina, de onde foram liberadas após o pagamento de fiança. Dos cinco autos de infração, um teve o valor de R$ 3 mil – caso da apreensão de madeira ilegal, sem o Documento de Origem Florestal (DOF), que resultou também na apreensão do caminhão. Os outros quatro autos, todos por caça e criação ilegal de animais silvestres, entre eles o papagaio e a jandaia, somaram R$ 19.800,00.


Com investidas inclusive à noite, período em que agem os caçadores de arribaçãs, a operação Voo na Fronteira terá desdobramentos, com outras ações na região. Também conhecida pela denominação avoante, a arribaçã é uma espécie de pomba silvestre presente na caatinga e sua caça é proibida. Assim como os mergulhões, as que foram apreendidas na operação, abatidas e congeladas, foram incineradas. Já os 30 pássaros silvestres que eram criados ilegalmente serão encaminhados neste sábado (11) ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (Cetras Tangara), da CPRH, onde serão reabilitados e posteriormente devolvidos à natureza.




Informações e fotos: CPRH

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