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Fotos mostram incrível recuperação da Caatinga 40 dias após a primeira chuva de 2021


Fotos registradas por Almir Neves em um trecho de Caatinga localizado entre os municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Taquaritinga do Norte, no Agreste de Pernambuco, mostram a incrível recuperação da vegetação após as primeiras chuvas de 2021 na região.


As fotos feitas exatamente no mesmo lugar mostram o antes e o depois e a diferença que a vegetação apresenta após algumas chuvas. As primeiras fotos foram registradas no dia 17 de fevereiro, um dia após a primeira chuva do ano, e as outras, no dia 27 de março, 40 dias depois.

Caatinga (do tupi: ka'a [mata] + tinga [branca] = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este nome decorre da paisagem esbranquiçada apresentada pela vegetação durante o período seco: a maioria das plantas perde as folhas e os troncos tornam-se esbranquiçados e secos. A caatinga ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados da Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia (região Nordeste do Brasil) e parte do norte de Minas Gerais (região Sudeste do Brasil).


A caatinga é o mais fragilizado dos biomas brasileiros. O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a caatinga esteja bastante degradada. Entretanto, pesquisas recentes vêm revelando a riqueza particular do bioma em termos de biodiversidade e fenômenos característicos. Do ponto de vista da vegetação, a região da caatinga é classificada como savana-estépica. Entretanto, a paisagem é bastante diversa, com regiões distintas, cujas diferenças se devem à pluviometria, fertilidade e tipos de solo e relevo.

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