Os estudos feitos pela UFPE revelam que a ossada da criança que foi encontrada junto com mais dois esqueletos no sitio arqueológico da pedra do cachorro, em Pernambuco, tem datação aproximada de 1500 anos.
As análises tambem indicam que essa criança teve episódios frequentes de vômito ao longo da vida, o que fez com que seus dentes fossem corroídos na parte de trás, junto à língua.
O pouco crescimento dessa criança, que ao morrer apresentava estatura similar a de um bebê com um ano e meio de idade aponta que, muito provavelmente, ela passou por muitos períodos de desnutrição, possivelmente devido à doença que tinha e que deixou marcas nos ossos, conhecidas como linhas de Harris, e que mostram a interrupção do crescimento
A pesquisa foi realizada no Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do IB. Os estudos tiveram a participação do professor André Strauss, do Museu de Arqueologia e Etnografia (MAE) da USP, e de Ana Solari, Sérgio Francisco Silva, Gabriela Martin e Caio Belém Soares, da UFPE, que realizaram as escavações em Pernambuco e enviaram material para análise.
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