Slide

10/recent/ticker-posts

Dilma Rousseff, primeira mulher presidente do Brasil

Dilma Rousseff, eleita neste domingo presidente do Brasil, é a primeira mulher a se tornar chefe de Estado do Brasil, cargo exercido por 39 homens em 121 anos de vida republicana. Dilma, que neste domingo venceu José Serra, do PSDB, chega ao topo do poder em sua estreia como candidata em uma eleição popular e com um desempenho melhor que o de seu mentor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que perdeu as eleições de 1989, 1994 e 1998 e só saboreou o triunfo pela primeira vez em 2002. Aresidente eleita é a quarta escolhida por eleições diretas desde 1985, quando o Brasil recuperou a democracia após 21 anos de ditadura militar.

O FUTURO DE SERRA

A partir desta segunda-feira, José Sera acordará como ex-candidato, ex-ministro, ex-governador, ex-senador, ex-prefeito, ex-secretário, ex-deputado federal, ex-presidente do PSDB, uma carreira vitoriosa e que só barrou na máquina do governo federal e a popularidade do padrinho de Dilma Rousseff na campanha a Presidente da República. A surpreendente ida ao segundo turno pode ter lhe dado algum fôlego, mas agora, derrotado, Serra deve decidir que passos tomar para reerguer-se politicamente. As especulações sobre seu futuro são muitas, mas poucas das opções colocadas seriam inéditas na vida do tucano.Uma hipótese é de que Serra dispute as eleições de 2012 como candidato à Prefeitura de São Paulo. Neste caso, haverá uma disputa interna com os tucanos Walter Feldman, enfraquecido com a derrota nas urnas, e o secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, que deve ser mantido no governo de São Paulo, de Geraldo Alckmin. Além dos tucanos postulantes à vaga, entra no páreo pela Prefeitura o futuro vice-governador do Estado, Guilherme Afif Domingos, do DEM, caso a aliança seja mantida até lá. De 2004 a 2006, Serra foi prefeito da capital paulista, mas saiu do cargo para disputar o governo, quebrando uma promessa registrada em cartório feita durante a campanha de que concluiria o mandato.


Tucanos ganham em oito Estados


Os tucanos foram o partido que mais elegeu governadores no país: foram oito. Mas quem pode ser considerado o principal vencedor nos Estados é o PSB, que saiu de dois para seis eleitos em um período de quatro anos. O PSB conseguiu manter os dois Estados que venceu em 2006 - Pernambuco e Ceará, onde os governadores foram reeleitos - e adicionou Espírito Santo, Paraíba, Piauí e Amapá. A Região Nordeste é o seu principal domínio. Lá estão quatro dos seis Estados em que venceu. Entre os Estados mais significativos, o PSDB manteve São Paulo e Minas Gerais e adicionou o Paraná. No segundo turno, ganhou em Goiás, Pará, Alagoas e Roraima. Os destaques petistas são a conquista do Rio Grande do Sul, com a vitória de Tarso Genro, e a manutenção da Bahia. No total, venceu em cinco Estados - em 2006, haviam sido seis. O partido que sai bem menor nas eleições a governador é o PMDB. Enquanto em 2006 o partido havia vencido em sete Estados, desta vez, foram quatro. Conseguiu manter Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, e ganhou no Maranhão e em Mato Grosso. Mas há quatro anos, além dos cariocas e sul-matogrossenses, o partido governava Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Tocantins e Amazonas.

TSE: dois Estados terão registro biométrico nas próximas eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende realizar votação biométrica nas próximas eleições integralmente em dois Estados brasileiros, segundo informou há pouco o ministro Ricardo Lewandowski. "Estamos realizando investimentos maciços em tecnologia, sobretudo na identificação biométrica", disse. Segundo o presidente do TSE, no primeiro turno, o índice de reconhecimento desses aparelhos foi de 97% dos eleitores de um total de 1,2 milhão espalhados em 60 cidades e 23 Estados. "Acredito que avançamos em relação a esse número no segundo turno", previu. "Nossa previsão é que em 2017 tenhamos em todo o País a nova tecnologia de identificação, com a estimativa de 155 milhões de eleitores na ocasião, todos identificados biometricamente", disse o presidente do TSE. Isso anularia, de acordo com ele, a possibilidade de fraudes e equívocos. Além disso, a urna biométrica diminui as filas nos locais de votação.

Postar um comentário

0 Comentários