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Oposição apresenta emenda para mínimo de R$ 600

Fonte: CNDL

A oposição vai defender o salário mínimo de R$ 600 no Senado, mesmo após sucessivos apelos do governo para aumentar o valor dos atuais R$ 510 para R$ 545.

A bancada tucana na Casa apresentou emenda elevando o piso salarial com o argumento de que o Executivo "subestimou" suas contas ao propor um pequeno reajuste.

"O salário mínimo é ineficiente e o governo tem o dever de oferecer um salário digno", disse o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).

Apesar de reconhecer que o governo tem "maioria esmagadora" para aprovar os R$ 545, Dias disse que a oposição vai buscar dissidências na base aliada da presidente Dilma Rousseff para emplacar o maior valor.

Líder do PPS no Senado, Itamar Franco (MG) sugeriu que o ex-governador José Serra (PSDB) seja convidado a depor no Senado sobre a sua proposta de elevar o mínimo para R$ 600. Serra sugeriu o aumento durante a campanha eleitoral, e a proposta acabou encampada pela oposição.

Turbinar o mínimo para R$ 600 custaria aos cofres públicos cerca de R$ 18 bilhões.

Itamar também quer ouvir sindicalistas, favoráveis ao mínimo de R$ 580, para definir sua posição a respeito do novo valor. "Só depois do debate é possível definir uma posição. Qual o impacto que terá o reajuste de R$ 600? Não adianta falar isso aleatoriamente", afirmou.

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