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Duas das vítimas de homicídio no Janga são da Paraíba, diz funerária

Foram identificados os corpos de duas das três pessoas encontradas mortas dentro de um casarão na beira-mar da praia do Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, na tarde da última segunda-feira (22). De acordo com a funerária que cuida do traslado dos cadáveres, Maria Joselina Pereira de Oliveira, 18 anos, e José Leandro Linhares dos Santos, 27 anos, eram da cidade de Lagoa (PB), perto da divisa com o Rio Grande do Norte, e não de São Paulo, como informamos inicialmente. 

A suposta identidade da terceira pessoa, Júlio Fernandes da Silva, foi informada pela polícia com base num documento com foto achado no local do crime, mas ainda precisa ser oficialmente confirmada pelos parentes da vítima. Ele seria natural de São Paulo. 

As vítimas teriam alugado a casa há cerca de cinco meses. Cada uma delas foi executada com pelo menos de dez tiros nas costas e na cabeça. O triplo homicídio aconteceu em um casarão situado na avenida Cláudio José Gueiros Leite, logo depois da entrada da avenida Manepá. Quem encontrou os corpos foi o caseiro Luiz Carlos, que começaria uma reforma no local em breve. Ele ouviu um barulho que julgou ser de fogos, e quando chegou ao local, encontrou os corpos em estágio avançado de decomposição, de acordo a avaliação do Instituto de Medicina Legal (IML). 

As chaves de um carro, que está no nome de Mônica Grace de Jesus Oliveira, foram encontradas, além de cápsulas de bala e um cachimbo que seria usado para o consumo de crack. Ainda não há informações sobre quem seria essa mulher. 

O Instituto de Criminalística (IC) esteve no local e encontrou um buraco na parede da residência que, de acordo com a polícia, seria um esconderijo para drogas e dinheiro, além de uma vidraça quebrada. “No local do crime, nós recolhemos impressões digitais e coletamos objetos”, informou Nilson Oliveira, perito do IC.

Flávio Pessoa, delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) responsável pelo caso, informou que o crime pode estar ligado ao tráfico de drogas devido a alguns indícios encontrados na casa e a forma como as vítimas morreram. “Até o momento, a gente ainda não conseguiu identificar a ocupação dessas pessoas aqui. Estamos procurando entender onde eles moravam, o que eles faziam e porque vieram aqui”, explica.

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Fonte: pe360graus.com

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