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A terra tremeu mais uma vez em Caruaru

A cidade de Caruaru, no Agreste, vai ganhar uma estação permanente da Rede Sismográfica do Nordeste Brasileiro, um projeto executado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com financiamento da Petrobras.

A decisão de instalar a estação foi tomada para facilitar a medição dos abalos sísmicos que vêm ocorrendo no município desde o século passado. Na noite da última quarta-feira, foram registrados tremores com até 2,6 de magnitude. No entanto, os sismos podem até ter sido maiores, uma vez que os dados foram contabilizados da estação montada na cidade de Livramento, na Paraíba.

De acordo com o coordenador do Laboratório Sismológico da UFRN, Joaquim Ferreira, não foi possível identificar o epicentro dos sismos porque a estação fica muito longe. “Em Caruaru há várias áreas ativas e isso só pode ser determinado com segurança tendo-se uma estação local a que tenhamos acesso direto”, explicou. A estação começa a ser montada na próxima semana, mas o local ainda está sendo definido pelos técnicos.

O tremor ocorrido anteontem foi sentido pela população nos bairros de São Francisco, Centenário, Divinópolis e nas imediações do Shopping Center da cidade. No último dia 18, também foram registrados abalados na cidade, no entanto, tiveram menor intensidade. A atividade sísmica em Caruaru é antiga.

Há relatos que a terra teria tremido na região no ano de 1835. Mas foi no dia 21 de janeiro de 1967 que ocorreu o abalo de maior impacto, causando pânico e fuga da população. Esse tremor alçançou a magnitude de 3,8.

Informações: Pernambuco.com

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