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Humorista Mução é preso pela Polícia Federal acusado de envolvimento com rede de Pedofilia


O humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, o “Mução”, conhecido por apresentar o programa “A Hora do Mução”, retransmitido por várias emissoras de rádio no Brasil, foi preso nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal, em Fortaleza, Ceará.

Mução é acusado de fazer parte de um grupo que praticava crimes de pornografa infantil na internet.

A operação Dirty-Net (internet suja), deflagrada pela Polícia Federal, cumpre 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão em vários estados do Brasil.

Na casa do radialista, foram apreendidos computadores, notebooks e tablets, que segundo a PF, eram usados para a comunicação e divulgação de conteúdo com teor infantil, pela internet.

A prisão temporária de Mução é de cinco dias, podendo ser prorrogada, segundo a PF. No entanto, devido às provas já obtidas em e-mails e no cruzamento de informações durante as investigações, iniciadas em dezembro, pode mudar para preventiva.

Mução ficou famoso pela irreverência como locutor de rádios e através das “Pegadinhas do Mução”, trote feito com pessoas anônimas diariamente em seu programa.
Pela Operação DirtyNet estão sendo cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

Há seis meses a Policia Federal monitora redes privadas de compartilhamento de arquivos na internet, onde foram detectadas intensas trocas de material de cunho sexual envolvendo crianças e adolescentes. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, trocavam milhares de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil ainda com outros usuários da internet em mais 34 países – Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela. A Polícia Federal já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).

Informações da Agência da PF

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