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Relação entre tráfico de pessoas e legalização da prostituição é abordada em curso internacional

Representando o Ministério Público do Trabalho, a procuradora do Trabalho Débora Tito, que participa de curso estratégico para o combate ao tráfico de seres humanos do governo norte-americano, esteve em Reno, no Estado de Nevada, único dos Estados Unidos onde a prostituição é legalizada. No encontro, foram discutidos o tráfico sexual de pessoas para exploração comercial e os prejuízos de legalizar a prostituição em locais com incidência de crimes sexuais.

“Pudemos perceber que, no Estado de Nevada, o tráfico de pessoas, principalmente interno, é muito grande. São os próprios meninos e meninas americanos que são atingidos e uma das razões é a legalização da prostituição que dificulta a investigação de crimes sexuais. Isso ajuda a pôr luz em qualquer discussão que tenhamos sobre o assunto, de modo a avaliarmos todas as implicações de uma tomada de decisão, como legalizar ou não algo, de modo geral”, diz a procuradora.

Na oportunidade, Débora ainda conversou com psicólogos que, além do trabalho de auxílio às vítimas, desenvolveram uma organização não-governamental sobre sexualidade com o propósito de promover o diálogo sobre o tema em todo o mundo, buscando a prevenção de crimes sexuais.

Novo destino

Nesta quarta-feira (27), a procuradora segue para San Diego, no estado da Califórnia, onde deve assistir a palestras sobre procedimentos de retenção e de ajuda legal para as vítimas do tráfico de pessoas, e ainda sobre associações dirigidas às necessidades de pessoas traficadas e às comunidades de risco.

ASCOM - MPTPE
Imagem ilustrativa da web

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