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Funcionário público reclama de perseguição em Santa Cruz do Capibaribe

Antonio José, mais conhecido por Toinho de Zé de Duquinha, motorista da prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, disse que está sofrendo perseguição porque cobrou o pagamento de diárias

Toinho de Zé de Duquinha é funcionário público concursado há 10 anos e até o mês de junho era lotado no Hospital Municipal e dirigia uma ambulância.

Segundo ele, depois que cobrou o pagamento de diárias atrasadas vem sofrendo perseguição dos seus superiores, chegando ao ponto de ser transferido para a secretaria de mobilidade onde seria Agente de Trânsito. Como não aceitou, pois ele é Motorista, foi transferido de novo para a Secretaria de Educação, onde ficou trabalhando. 




Ele disse ao Blog: "Eu estou me sentindo perseguido porque desde que o prefeito Edson Vieira entrou ele não pagou nenhuma diária aos motoristas do hospital e eu cobrei no hospital e o pessoal de lá falou que mandaram para a Secretaria de Saúde, chegando lá o pessoal da secretaria disse que ainda não tinha recebido a informação dessas diárias. Ficam me botando de um canto para outro. Aí eu fiz a denúncia no rádio. De lá prá cá foi só perseguição e me tiraram do hospital. A desculpa era de que estava tratando mal os pacientes e lá na secretaria de saúde eu perguntei qual era o motivo e eles me disseram que era porque estava precisando de motorista na prefeitura. Ficam inventando histórias quando na verdade o que está acontecendo é pura perseguição. Querem me calar, más só calo minha boca quando eu morrer".

"Me mandaram para a secretaria de administração, depois me mandaram para a secretaria de mobilidade, foi quando eu disse que não ia trabalhar de agente de trânsito pois meu concurso foi de motorista. Aí eu vejo a falta de sintonia desse povo me mandar para uma secretaria que não está precisando de motorista. Foi quando me devolveram para a administração. Depois a administração me colocou na secretaria de educação. Foi quando comecei transportar  os professores. De segunda a sexta-feira. Más eu não quero ficar lá não. Esse mês fizeram um desconto de 8 faltas no meu contra-cheque. Houve uma falta de comunicação, pois deixei o número do telefone para ligarem prá mim quando fosse para levar os professores e não recebi ligação nenhuma. Fizeram o desconto e se eu não tivesse aparecido lá para saber porque não haviam ligado talvez fossem me colocar para fora por abandono de emprego".

"Nós como motoristas da saúde ganhamos um salário mínimo. Agora tem os adicionais e a gratificação que somando tudo dá um total de R$ 1.372,00 brutos.  Nesse mês agora só veio o salário mínimo e o quinquênio e o valor bruto somou R$ 745,80. As cópias dos contracheques estão aqui para provar o que estou dizendo".

"Sei que outros funcionários também estão sofrendo a mesma coisa que eu, são várias pessoas sendo perseguidas, só que eu estou falando por mim. Quando falo vem algumas pessoas para defender o prefeito dizendo que ele não sabe nada disso que está acontecendo. Más ele sabe sim, pois o prefeito é ele e a responsabilidade é dele. Espero que esse problema seja resolvido pois com o salário que recebi esse mês não vai dar para pagar meus compromissos e eu não quero ninguém no pé de minha porta me cobrando não", desabafou o Toinho de Zé de Duquinha.

                    

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