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Obrigatoriedade do simulador aumentará o preço da 1ª habilitação

A obrigação de que candidatos à primeira habilitação façam aulas de direção em simuladores tornará ao menos R$ 200 mais caro tirar a carteira de motorista.

A norma que impõe uso de simuladores entrou já está em vigor em todo o país. Serão cinco aulas obrigatórias de meia hora cada, conforme resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

A considerar que a primeira habilitação custava, antes da obrigatoriedade do simulador, R$ 1.200, o custo com o simulador representará aumento de 16% no custo para o condutor.

As autoescolas repassarão a despesa para o condutor. Sindicatos da categoria em todo o país protestaram em Brasília em dezembro para barrar a medida, sem sucesso. Entre as queixas estão o fato de não haver comprovação da eficácia da medida e que o simulador é caro e o uso deveria ser facultativo.


Um equipamento custa até R$ 40 mil. Várias autoescolas optaram pelo comodato, espécie de aluguel por mensalidades entre R$ 750 e R$ 2.000, a depender do número de aulas no simulador.

Quem deu entrada neste início de ano no pedido de primeira habilitação só usará o simulador daqui a alguns dias. Antes, precisará cumprir outras etapas, como colher as impressões digitais, fazer exame médico e frequentar aulas teóricas, o que pode levar de 15 a 45 dias.

A simulação entra antes das aulas de direção práticas. Os condutores aprenderão de conceitos básicos, como trocar a marcha, a dirigir sob aquaplanagem e neblina. Uma das vantagens do simulador é permitir que o motorista vivencie condições que não encontra sempre nas aulas práticas.

A resolução deveria ter entrado em vigor seis meses atrás, mas as autoescolas obtiveram do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) o adiamento do prazo. O Rio Grande do Sul pediu nova prorrogação, o que o Denatran negou que irá fazer.

O governo decidiu tornar obrigatórios os simuladores em 2010, motivado por um pacto na ONU para redução até 2020 de 50% na mortalidade por acidentes de trânsito.

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