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Valdo Marcolino comete suicídio em Jataúba



Por volta das 05:00 desta manhã, a Cidade de Jataúba foi impactada pela triste notícia do suicídio, por meio de enforcamento, do santa-cruzense VALDECY MARCOLINO DE ALMEIDA. Valdo Marcolinocomo era conhecido, contava com 72 anos de idade e deixou viúva a Senhora Maria de Lourdes Brito, conhecida por dona Nega.

Foi na travessa do meio onde Valdo amarrou a corda e apenas encolheu as pernas que foi suficiente para morrer. As sandálias estavam na posição como se ele estivesse sentado e ao se pendurar, a corda rodou. 


O casal se conheceu em uma festa no povoado do Pindurão (PB), já que a jovem Maria residia nas barreiras de Caraúbas, e a família da mesma era tradicionalmente conhecida na região do sítio Pé de Jerimum que fica naquela região onde a família residia e onde nasceram oito dos nove filhos do casal. 


Pessoas que foram ver como Valdo morreu no curral ao lado da residência onde morou desde que chegou à Jataúba.

Por apelidos, os filhos do amigo Valdo são: Everaldo, Dá, Decinho, Neném, Rosa, Mery, Lalado e Neidinha (a única pernambucana), sendo que apenas um faleceu antes de completar dois anos de idade. Valdo deixou 18 netos e um bisneto, além de uma gama de amigos que foram conquistados ao longa da vida de pecuarista, vaqueiro, comerciante e acima de tudo, honesto e polivalente. 

Valdo, foi um dos nove irmãos do casal Amaro Marcolino de Almeida e Maria José Ramos de Almeida que criaram os filhos com bastante dificuldade para edificar os nomes das famílias Almeida Marcolino nesta região. Os irmãos: Paulo, Naldo, Zé Raminho, Dei, Lenice, Helena, Marluce e Beltrano (in memorian), juntamente ao amigo Valdo Marcolino, sempre foram sinônimo de ética e respeito. 

O conhecido e famoso 'PARQUE ALMEIDÃO' foi palco de emocionantes disputas entre grandes nomes das vaquejadas que sempre foram motivos de referência cultural para Jataúba. A primeira festa de gado promovida por Valdo Marcolino foi em 1996 no famoso parque que leva o nome da família Almeida e que também dispõe de uma pista de Motocross.

Foi no palanque do parque ALMEIDÃO que ao lado do companheiro locutor Fernando Amaral, fizemos a locução daquela que seria apenas a primeira de muitas festa de apartação que retratam a cultura Nordestina. Lembro-me bem que o amigo Jairo Gomes foi o responsável pela comissão julgadora e que neste momento de dor, sente-se atingido pelo sentimento de perda de um amigo. 

Nascido em 24 de Fevereiro de 1942, Valdo e natural de Santa Cruz do Capibaribe, onde foi registrado. Ele vinha passando por um grande problema de saúde, onde um forte depressão tomou conta do seu corpo e a família vinha unindo forças para ajuda-lo a superar estes problemas. 

Infelizmente hoje (09) por volta das 05:00 da manhã quando dona Nega acordou, procurou o velho companheiro na cama e não o encontrou mais. Saindo a sua procura, se deparou com o esposo, companheiro e amigo pendurado por uma corda e possivelmente já sem vida, pendurado em uma das linhas de madeira da cobertura da coxeira onde valdo viveu e usou para tirar sua própria vida. 

Dona Nega ainda tentou cortar a corda mais logo percebeu que não conseguiria e correu para dentro de casa e logo ouviu o seu filho caçula Decinho chamar e ao abrir a porta logo caiu nos braços do filho aos prantos relatando o triste fato. Decinho correu para chamar um cunhado que reside vizinho e comunicou o fato. 

Lamentavelmente Jataúba perde uma parte da sua história ligada ao ramo do gado. O corpo foi sepultado na tarde deste domingo (10) no cemitério de Jataúba.

Foto: Jairo Gomes.

Fontes: Blog do Geraldo Silva e Blog do Jairo Gomes

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