Slide

10/recent/ticker-posts

Pelé continua internado com grave infecção que paralisou seu único Rim

Internado desde a segunda-feira (24) no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, Edson Arantes do Nascimento (Pelé), de 74 anos, luta contra uma grave infecção que fez seu único rim parar de funcionar.

Pelé apresentou focos de infecção no rim esquerdo (o direito foi retirado quando ele ainda jogava futebol). Já no hospital, sofreu uma parada renal e foi submetido à hemodiálise. Por causa da infecção, houve uma falha na função renal. Por isso, Pelé permanece com suporte renal, ou seja, está ligado a uma máquina de hemodiálise, cuja função é filtrar as impurezas do sangue. O rei respira normalmente, sem necessidade de outras terapias de suporte, o que é um bom sinal, pois mostra que não há comprometimento severo do aparelho respiratório

No dia 12 de novembro, o Rei foi internado com dores abdominais depois de sentir um mal-estar em Santos. Exames revelaram cálculos no rim, nos ureteres e na bexiga, que poderiam estar causando uma obstrução do fluxo urinário. Pelé foi submetido a cirurgia para retirada dos cálculos renais e a partir daí surgiu a infecção.

Um boletim do hospital divulgado na quarta (26) informou que Pelé recebia tratamento com antibióticos por via endovenosa e o seu estado de saúde era estável. Na noite de quarta-feira (27), novo Boletim do hospital informou que Pelé tinha apresentado uma "instabilidade clínica", sendo transferido para uma "unidade de cuidados especiais". No dia 28, Pelé continuava na UTI. O informe do hospital afirmou que o quadro era de melhora da condição clínica do paciente.

Cálculos renais são conhecidos popularmente como pedras nos rins e geralmente são formados por oxalato de cálcio e é resultado de distúrbios metabólicos. O cálculo pode causar obstrução e infecção do aparelho urinário. Quando a obstrução ocorre, a dor é intensa.

Uma das possíveis explicações para o fato de o rim esquerdo de Pelé ter parado de funcionar é a infecção urinária posterior à retirada das pedras. As bactérias responsáveis pela doença liberam toxinas na corrente sanguínea e afetam funções como a filtragem, realizada pelos rins. Por isso a necessidade de hemodiálise.

Há informações de que Pelé também estaria em fase inicial de sepse, antes chamada de septicemia. Por isso, estaria sendo tratado com fortes antibióticos. Também conhecida por infecção generalizada, a enfermidade tem vários estágios e, se não for contida com rapidez, pode ser fatal. Um dos membros da equipe que trata Pelé, o médico Fábio Nasri, negou em entrevista ao canal ESPN que o ex-jogador tenha Sepse. O médico Cláudio Lottenberg, presidente do Hospital Einstein, também refutou na tarde de sexta-feira a possibilidade de Sepse.

Fonte: Dr. Celso Gromatski, professor associado de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e médico do Hospital Sírio Libanês; Boletins Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein.
Informações da IstoÉ.

Postar um comentário

0 Comentários