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Conheça os exames de ultrassom mais indicados para mulheres na menopausa

São dois os grandes grupos de pacientes em clínicas de exames de imagem: os que são assintomáticos e estão fazendo exames preventivos, e os que têm algum sintoma ou doença conhecida que necessite de acompanhamento. Muitos são os exames preventivos habituais que a mulher na menopausa deve realizar: laboratório, colposcopia, colonoscopia e mamografia, no entanto, algumas avaliações ultrassonográficas contribuem para um acompanhamento mais completo e seguro da saúde.

“O ultrassom é um método de imagem eficiente que avalia uma grande quantidade de órgãos e patologias, devendo ser utilizado como um dos principais métodos de investigação principalmente nas pacientes menopausadas, que pertencem a um grupo etário de maior risco, tanto de doenças benignas quanto malignas”, diz a radiologista da clínica Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dra Beatriz Maranhão. O objetivo de se fazer os exames preventivos é, fundamentalmente, diagnosticar algum eventual tumor em fase inicial, propiciando uma chance maior de cura. Os exames ultrassonográficos mais comumente realizados para este grupo são:

– Ultrassom pélvico e transvaginal: possibilita a avaliação do útero, endométrio e ovários. Estes órgãos são sede frequente de doenças benignas, tais como: miomas (fibromas), pólipo de endométrio, cistos de ovário, etc., que são diagnosticadas com bastante eficiência pelo exame de imagem. “Com o passar da idade, principalmente após os 50 anos, aumenta a incidência de doenças de endométrio e de ovário, e o ultrassom realizado por profissional experiente pode diagnosticar estas doenças numa fase inicial, aumentando a possibilidade de cura ou sobrevida e qualidade de vida melhores”, afirma Dra. Beatriz Maranhão.

– Ultrassom das mamas: mais comumente usado como complemento ao rastreamento mamográfico, quando existir necessidade pela densidade mamária ou para avaliação de alteração palpável ao exame físico.

“Nas pacientes menopausadas sua principal indicação é avaliar nódulos vistos nas mamografias. Este exame pode definir qual a característica deste nódulo, se o seu componente é sólido ou líquido. Caso haja suspeita de malignidade pode também guiar a punção, que definirá a conduta”, diz Dra. Beatriz.

– Ultrassom de abdome superior: permite a avaliação do fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas e rins. As principais indicações são na detecção de cálculos renais e da vesícula biliar, além de nódulos benignos ou cistos do fígado e dos rins. “Nos casos de cálculos renais pode-se dimensioná-los e determinar a sua localização, permitindo ao clínico definir se há necessidade de tratamentos mais complexos”, afirma Dra. Beatriz Maranhão.

– Ultrassom da tireoide: Nódulos de tireoide afetam mais frequentemente as mulheres. Na maior parte dos casos são benignos, mas os malignos não podem ser descartados. Estes, se diagnosticados e tratados adequadamente, são totalmente curáveis. Esses nódulos malignos não afetam a função da glândula, portanto os exames de sangue não ajudam a diagnosticá-los. “Exceto nos casos em que os nódulos são palpáveis, não é possível informar clinicamente se a paciente possui um nódulo tiroideano. Com a ultrassonografia da tireoide é possível identificar estas alterações e, se houver algum nódulo suspeito, usa-se o ultrassom para dirigir uma punção que definirá se há ou não necessidade de cirurgia”, finaliza Dra. Beatriz Maranhão.

Informações da Assessoria

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