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Com salários atrasados, servidores públicos pressionam gestão em Santa Cruz do Capibaribe

Após protestos dos servidores, projeto de suplementação foi aprovado na Câmara e salários foram pagos.


Servidores Públicos do município de Santa Cruz do Capibaribe realizaram nesta sexta-feira, 11 de dezembro, um movimento em tom de protesto contra o atraso dos salários referentes ao mês de novembro que ainda não haviam sido pagos pela gestão do prefeito Edson Vieira (PSDB).

O prefeito do município, está a menos de um mês de encerrar seu segundo mandato, não conseguiu eleger seu sucessor e agora os servidores públicos municipais padecem pelo fato de que o gestor, só após as eleições, alega a necessidade de reforço nas dotações orçamentárias para fazer o pagamento dos salários dos servidores e enviou um projeto à Câmara Municipal pedindo que os vereadores aprovem um projeto de suplementação de R$ 19,64 milhões para pagamento dos salários e no mesmo projeto, o prefeito pediu ainda a autorização da Câmara para suplementar dotações orçamentárias até o limite de 7% do total da receita estimada na Lei 3.124/2019 (LOA/2020), o que corresponde a cerca de mais R$ 13 milhões e alguns vereadores não concordaram com a aprovação deste montante de recursos.

Na manhã de hoje, alguns servidores se concentraram em frente ao Hospital Municipal, de onde seguiram em passeata exibindo cartazes pelas ruas e foram até a Câmara de vereadores, onde estava marcada uma reunião para discussão e votação do projeto de suplementação enviado pelo prefeito Edson Vieira.

Uma emenda foi colocada no projeto negando ao prefeito a suplementação das dotações orçamentárias até o limite de 7% do total da receita estimada na Lei 3.124/2019 (LOA/2020) e o projeto foi aprovado autorizando a suplementação dos R$ 19,64 milhões para pagamento dos salários dos servidores.

Um fato que chamou a atenção é que a história se repetiu. Há exatos 7 anos, os servidores realizaram um protesto semelhante em frente à Prefeitura do município também cobrando por causa de salários atrasados, no primeiro ano de gestão do prefeito Edson Vieira.

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