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Mandante e executor da morte do radialista Claudemir Nunes são condenados a 27 e 30 anos de prisão

Jeová e Claudiano, após ouvirem o resultado da sentença. (Foto: Walter Miro / Blog da Polo).

Nesta quinta-feira, 22 de julho, foram a júri popular os acusados pela morte do radialista Claudemir Nunes, o qual foi assassinado a tiros no Bairro São Cristóvão, no dia 21 de março de 2019, após sair da Rádio Comunidade FM, emissora onde trabalhava.

O mandante do crime, Jeová Fortunato Gomes, de 50 anos, foi condenado a 27 anos prisão. Já Claudiano Silva Santos, de 25 anos, foi condenado a 24 anos de reclusão por ter assassinado o radialista a tiros, além de mais 6 anos e 8 meses pelo roubo de pertences da vítima, praticado no mesmo caso.

O julgamento

O julgamento dos acusados teve início pela manhã, no fórum de Santa Cruz do Capibaribe e durou mais de 12h, com ouvida de várias pessoas, entre testemunhas, defesa e acusação. A sentença foi proferida por volta das 22h.

De acordo com as investigações, o crime teve motivação passional. Segundo o que foi relatado, a vítima teria tido uma relação com uma ex-companheira de Jeová. Ciúmes e sentimento de posse, por parte de Jeová que não aceitava a separação, teriam motivado o crime.

Ainda de acordo com o que foi relatado, Jeová contratou Claudiano para cometer o ato. O condenado negou que soubesse ou tivesse envolvimento no assassinato.

O caso

Claudemir Nunes foi assassinado na quinta-feira, 21 de março de 2019, com vários tiros, no bairro São Cristóvão, na Capital da Moda. O fato se deu após ele sair da Rádio Comunidade, onde trabalhava.

No dia seguinte, Jeová Fortunato Gomes foi apresentado em uma delegacia na cidade de Caruaru, já naquele momento, sendo o principal suspeito de ser o mandante.

Em 15 de abril daquele ano ele foi preso e encaminhado ao presídio de Santa Cruz do Capibaribe.

Claudiano Silva Santos, vulgo Cacau, foi preso em um bar às margens da BR-104, em Taquaritinga do Norte, no dia 25 de agosto de 2019. Na época, negando veementemente, participação no caso.

Quase dois meses depois, em 15 de outubro, a primeira audiência foi marcada e estavam aguardando julgamento desde então.

Com informações do Blog da Polo.

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