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Pfizer e BioNTech iniciam estudo para testar vacina contra Ômicron

Os laboratórios começaram um ensaio clínico em 1,4 mil pessoas com idades entre 18 e 55 anos, divididos em três grupos.


As farmacêuticas Pfizer e BioNTech iniciaram estudos para testar uma versão da vacina contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, específica para a variante Ômicron — considerada mais contagiante.

Os laboratórios começaram um ensaio clínico com 1,4 mil pessoas com idades entre 18 e 55 anos, divididos em três grupos. O anúncio ocorreu na terça-feira (25/1).

A diretora de pesquisa de vacinas da Pfizer, Kathrin Jansen, garante que os reforços da vacina atual protegem contra a variante, mas que a Ômicron exige cautela.

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo.

Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde.

Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama.

Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron.

Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições.

Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus.

Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que a perda do apetite é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron.

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. Apesar de menos comuns na Ômicron, esses sintomas podem aparecer quando acompanhados por outros sinais da infecção viral, como complicações gastrointestinais, dor de garganta ou perda de paladar e olfato.

“Permanecer vigilantes contra o vírus exige que identifiquemos novas abordagens para que as pessoas mantenham um alto nível de proteção”, afirmou.

No mesmo sentido, o diretor executivo do laboratório alemão BioNTech, Ugur Sahin, detalhou que a proteção da vacina original pareceu diminuir de maneira mais rápida no caso da Ômicron.

“O estudo é parte de nossa abordagem científica para desenvolver uma vacina baseada em variantes que alcance um nível similar de proteção contra a Ômicron como o registrado contra as variantes anteriores, mas com uma duração maior da proteção”, salientou.

O estudo

Os participantes do estudo serão divididos em grupos distintos. O primeiro envolve pessoas que receberam duas doses da vacina Pfizer/BioNTech entre 90 e 180 dias antes da inscrição e que receberão uma ou duas doses da vacina contra a Ômicron.

O segundo inclui pessoas que receberam três doses da vacina atual entre 90 e 180 dias antes do estudo e receberão outra dose da vacina original ou uma vacina específica contra a variante.

O último grupo inclui pessoas que nunca foram vacinadas contra a Covid e que receberão três doses da vacina específica contra a Ômicron.

Fonte: Metrópoles

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