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| Zeca e Evilásio com Raquel Lyra. |
O desgaste do Governador Paulo Câmara (PSB) na Capital do Café já começa a gerar fissuras no grupo Calabar, que é liderado pelo Prefeito Ivanildo Mestre (Lero) e pelo seu Vice Gena Lins. As divergências são em relação a apoios para candidato a Governador.
Após o anúncio do Deputado Federal Danilo Cabral (PSB) como pré-candidato da Frente Popular para a sucessão do Governador Paulo Câmara e após o Prefeito Lero ter declarado o seu apoio a ele em vários meios de comunicação da região, integrantes do alto escalão do grupo Calabar começaram a divergir da “indicação do chefe”.
O primeiro a manifestar o apoio a outro pré-candidato foi o ex-prefeito e atual Secretário de Agricultura Zeca Coelho, que junto com o vereador Galego de Tonho e o também ex-prefeito Evilásio Araújo, todos do PSDB, acompanhados de outtas lideranças locais, estiveram reunidos, na quinta-feira (24), em Caruaru, com a pré-candidata ao governo do estado e atual prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, cuja pauta foi o apoio ao projeto de Raquel nas eleições de outubro.
Seguindo a mesma linha, o suplente de vereador e assessor de Lero, Baiano do Povo (PDT), não esconde de ninguém que vai acompanhar o projeto de Raquel, sinalização também que está se tornando evidente por parte de secretários municipais e outros vereadores que devem se manifestar nos próximos dias, assim que ocorrer a oficialização da pré-candidatura da prefeita de Caruaru.
Esta situação deve gerar mais uma confusão no Grupo Calabar, pois o prefeito Lero, apesar de se declarar um simpatizante de Raquel Lyra, é do PSB e deverá ser cobrado pelo Deputado Estadual Diogo Moraes, que é o representante do Governo Paulo Câmara na região, para tentar estancar mais essa sangria e reverter esses apoios para Danilo Cabral, feito que se alcançado pode aumentar o prestigio do Deputado junto à cúpula do PSB. Caberá a Lero dar um freio de arrumação na casa e exercer sua posição de líder maior no grupo ou então seguir na contramão de Diogo Moraes e do seu partido, deixar correr frouxo e fazer de conta que nada está acontecendo. O que vai acontecer, só o tempo dirá.
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