É causada por bactérias, mais comumente pela Gardnerella vaginalis, e pode atingir mulheres em diversas faixas etárias.
Na flora vaginal são encontradas diversas bactérias, responsáveis por manter o pH ácido, formando assim uma espécie de barreira protetora contra a proliferação de bactérias que podem fazer mal à saúde. Em algumas doenças, como no caso da vaginose, ocorre um desequilíbrio da flora, o que possibilita a rápida proliferação das bactérias, causando infecções genitais. A bactéria mais comumente encontrada nas pacientes nessa condição é a Gardnerella vaginalis.
De acordo com a médica ginecologista, obstetra e professora de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS), Rafaella Torreão, os sintomas mais sugestivos da doença são a secreção vaginal amarelada, acompanhada de odor fétido. É comum muitas pacientes comparem ao cheiro de “peixe podre” e essa situação pode piorar durante o período menstrual ou nas relações sexuais.
A vaginose é uma doença comum, que pode atingir mulheres em diversas faixas etárias. Entretanto, uma pesquisa da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), encomendada pela Gino-Canesten, revelou que 49% das brasileiras não a conhecem.
Além da falta de informações e conhecimento, muitas vezes a vaginose é confundida com outra doença comum: a candidíase. Mas há diferença entre elas. Segundo Rafaella, a candidíase é causada por fungos e tem uma reação inflamatória local, apresentando prurido (coceira, sensação de desconfortável) como principal sintoma. Já a causa da vaginose é bacteriana e seus sintomas principais têm pouca relação com queixas sugestivas de inflamação.
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