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Afogamento é a primeira causa de morte em crianças de 1 a 4 anos; especialistas fazem alertas sobre primeiros socorros

Além dos perigos de asfixia, profissionais alertam sobre ataques de tubarões.


De acordo com o Boletim Epidemiológico de Afogamentos no Brasil, o afogamento é a primeira causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos. Nesta época do ano, de férias e verão, o cuidado dos pais têm de ser redobrados. Inclusive, o alerta vale para os adultos, também.

Segundo Sheyla Levy, pediatra intensivista especialista em cuidados paliativos e facilitadora do Centro de Simulação (CSIM) da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), algumas dicas básicas podem ajudar a salvar vidas.

“As crianças devem utilizar coletes e nunca devem ser deixadas sem supervisão perto de água, mesmo em baldes ou piscinas de plástico. Em casas com piscina, a área deve ser protegida ou isolada para que os pequenos não tenham acesso sozinhos”, explicou.

A intesivista reforçou ainda que em caso de afogamento, deve-se retirar a vítima da água o mais rápido possível, com cuidado. Mas que é preciso observar também a segurança de quem fará o resgate, para que não existam duas vítimas.

“É preciso, também, acionar o serviço de urgência. Cheque respiração e pulso e em caso de a vítima estar respirando, posicione-a em decúbito lateral (de lado). Caso a vítima não esteja respirando e sem pulso, posicione-a em decúbito dorsal (deitado de costas) e inicie a reanimação cardiopulmonar com compressões torácicas”, orientou.

Ataque de tubarão

Além dos riscos de afogamento, no caso do mar, merece atenção a incidência de ataques de tubarão. Só em 2023, foram três casos em Pernambuco, o maior número desde 2006. Para Maria Luísa Oliveira, facilitadora do Centro de Simulação (Csim), a dica mais importante é evitar entrar em áreas de banho já sinalizadas pelos bombeiros como de risco. Mas, caso ocorra um incidente, a profissional alerta sobre os primeiros socorros.

“Primeiro de tudo buscar ajuda e remover a vítima do mar. As lesões costumam ser muito graves e extensas, muitas vezes com sangramento ativo. Quanto mais rápido esse paciente chegar a um serviço de emergência, maiores as chances de sobrevivência. Em casos de sangramentos profusos, com membros amputados, pode-se usar torniquetes para diminuir o grau de sangramento até a chegada desse paciente a uma emergência”.

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