Médico veterinário dá dicas de como tutores podem proteger os pets contra parasitas

As classes de parasitas mais comuns que afetam os animaizinhos são os endoparasitas e os ectoparasitas.


Cuidar de um ou mais pets requer do tutor atenção à saúde do animalzinho, isso porque existem parasitas capazes de causar desconforto e afetar a saúde dos cães e gatos. Existem duas classes de parasitas, os endoparasitas e os ectoparasitas. Os endoparasitas são as verminoses que podem contaminar por via fecal-oral através de alimentos contaminados. Já os ectoparasitas são concentrados nas pulgas e carrapatos, responsáveis por muitas doenças, principalmente nos cães e gatos. A prevenção dos ectoparasitas ocorre com a higiene do ambiente, por meio do uso de antiparasitários apropriados em forma de spot-on, comprimidos, coleiras.

De acordo com o médico veterinário e docente do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Beto Coral, a melhor forma de diagnosticar se o pet está com algum parasita é por meio da realização de exames. “Para o controle desses parasitas a melhor forma é fazer exames de fezes para saber quais os tipos de verminoses o pet está contaminado e, assim, o médico veterinário irá decidir pela medicação ideal de tratamento”, destaca.

O especialista informa quais os sinais cada tipo de parasita se manifesta no corpo dos animais. “Para os endoparasitas, as principais manifestações: vômitos, diarreia, fezes com raios de sangue, aumento abdominal em casos de grandes cargas parasitárias. Já os ectoparasitas, as principais manifestações são coceira (prurido), perda de pelo em algumas regiões do corpo, reações alérgicas, tristeza (apatia)”.

Por fim, mas não menos importante, Beto explica o que deve ser feito ao ser notado algum indício que o cão ou gato esteja com parasita, além disso, ele revela o que fazer para evitar. “Ao perceber qualquer tipo de alteração no pet, a melhor conduta é levar para avaliação clínica. Nunca automedicação, além de gastos desnecessários, pode haver indicação de balconistas ou pessoas sem instrução técnica, além de gerar uma resistência medicamentosa. Sempre oferte alimentos seguros, não permita que o pet entre em contato com lixo, e vermifugar no período indicado pelo médico veterinário”, conclui.