Com incentivo da Lei Rouanet, projeto segue itinerância com ações culturais em Belém do Pará e São Luís do Maranhão com apresentações de manifestações e atrações locais.
Após levar a cultura pernambucana, o projeto “Pernambuco: Folclore e Folguedos” fecha o seu ciclo no estado de Pernambuco na qual circulou de forma itinerante para diferentes municípios, e expande sua repercussão da cultura em formas e cores para outras regiões do Brasil. Nesta sexta-feira (06), o projeto chega ainda a Palmares com uma programação diversificada, que inclui a doação de livros na Biblioteca Municipal Fenelon Barreto, em parceria com a Secretaria de Educação, e uma apresentação cultural dos Bonecos Gigantes de Igarapeba, no distrito de São Benedito do Sul.
Na próxima terça-feira, dia 10 de dezembro, a iniciativa segue para Candeias na Escola de Formação Fatima Moura, onde encerrará a formação continuada dos professores municipais com uma programação específica de qualificação em cultura. E, desta forma, o encontro envolverá palestras com a produtora executiva Dora Dimenstein, da ADCE Produções, e a coordenadora do projeto, Ângela Santana. Durante o evento, serão exibidas obras do artista plástico Pedro Índio e realizadas novas doações de exemplares do livro “Pernambuco: Folclore e Folguedos”.
O projeto, que já passou por Olinda, Recife e Nazaré da Mata, promove uma valorização das tradições culturais nordestinas. “Este projeto não é apenas uma obra literária, mas um resgate da alma do povo pernambucano, transmitida por sua herança cultural”, afirma o artista Pedro Índio.
No dia 13 de dezembro, o projeto chega a Belém, com um evento na Casa da Linguagem, no bairro Nazaré, às 17h. A programação inclui um bate-papo e sessão de autógrafos com Pedro Índio, além da presença de Dora Dimenstein e Ângela Santana. A celebração será abrilhantada pelo Grupo Mestres de Carimbó, que trará a força do ritmo reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Finalizando o calendário, o projeto segue para São Luís no dia 15 de dezembro com a integração de uma manifestação local: o Tambor de Criola, uma expressão de matriz afro-brasileira que mantém um ritual próprio com canto e dança, que tem divertido brincantes há gerações. Na ocasião, serão realizados um bate-papo e a doação de alguns livros entre o público, além da entrega de exemplares para bibliotecas e escola da cidade.
Assim, será encerrada a itinerância, iniciada em 17 de novembro durante a Fliporto 2024, com o objetivo de promover acesso à cultura e conectar gerações por meio de manifestações populares como Maracatu, Frevo, Pastoril e Coco. “Queremos que esta obra seja um símbolo de preservação e valorização das nossas raízes, chegando às mãos de quem acredita na força da nossa arte popular”, destaca Dora Dimenstein. Com incentivo da Lei Rouanet e patrocínio do Instituto Cultural Vale e Neoenergia/Eletrobras, o projeto reafirma a importância da preservação do patrimônio cultural brasileiro.
Com essa proposta itinerante, o projeto já passou por cidades pernambucanas como Recife, Olinda, Palmares e Nazaré da Mata, sempre envolvendo a comunidade e fortalecendo o diálogo entre arte e tradição. Em Belém, a iniciativa também pretende promover uma reflexão sobre a preservação e renovação do patrimônio cultural, tanto do Nordeste quanto da região amazônica.
Com incentivo da Lei Rouanet, o projeto tem patrocínio do Instituto Cultural Vale e Neoenergia/Eletrobras, além do apoio cultural da Mirada e da organização Macassar. A produção é da ADCE Produções, reafirmando o compromisso com iniciativas que celebram o patrimônio cultural brasileiro. O evento é gratuito e aberto ao público, e mais informações podem ser obtidas através de contato com o perfil oficial no instagram (@pefolcloreefolguedos).
Sobre Pedro Índio - Pedro Índio é um renomado artista visual de Olinda, Pernambuco, conhecido por sua dedicação à preservação e promoção das tradições culturais nordestinas. Com um estilo marcante que mescla realismo e simbolismo, Índio retrata em suas obras manifestações populares como o Maracatu, Frevo, Pastoril e Ciranda. Suas criações em óleo sobre Eucatex capturam a essência das danças, dos ritos e das celebrações, buscando preservar o legado e a história dos folguedos pernambucanos. Além de artista, Pedro Índio também é pesquisador, empenhado em difundir a cultura regional e em torná-la acessível a públicos diversos.
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