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Sítios arqueológicos depredados na Paraíba


Depredações contra sítios arqueológicos localizados em Queimadas, no Cariri paraibano, 132 Km de João Pessoa, foram denunciadas pela Sociedade Paraibana de Arqueologia ao lnstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - lphan e ao Ministério Público Federal - MPF. Uma das denúncias envolve o roubo de parte de um painel de inscrições rupestres e outras tratam da violação de cemitérios indígenas e de roubo de insculturas rupestres na ltacoatiara Macacos, que possui caracteres semelhantes aos de Ingá.
A fiscalizaçao da SPA iniciou desde 2009, quando a entidade descobriu uma série de pichações em sítios arqueológicos do municipio de Queimadas, alguns deles de estratégica importância para a arqueologia nacional. "Para termos um exemplo, a Pedra do Touro, um dos sítios mais prejudicados, ainda representa uma interrogação para a ciência arqueológica, pois possui a pintura primitiva de um animal que só passou a existir na América após a chegada de Colombo", explica Thomas Bruno, presidente da SPA.

Por outro lado, o arqueólogo Juvandi Santos, membro da SPA e coordenador do Laboratório de Arqueologia e Paleontologia da UFPB, admite que as autoridades ligadas ao assunto deveriam interferir mais no que se refere aos crimes ambientais e arqueológicos. "Só assim a Paraíba poderá preservar um testemunho primitivo que ainda tem muito a nos dizer". Juvandi também criticou o que chamou de "crime premeditado", ao referir-se ao sítio arqueológico de Guritiba, próximo a Queimadas, onde um painel com insculturas rupestres semelhantes às de Ingá foi dinamitado, para alargar uma estrada viscinal.

Outra denúncia considerada séria foi a depredação do Sítio Arqueológico da Loca, no centro da Serra do Bodopitá. Nesta área, o proprietário mandou dinamitar um cemitério indígena, retirou de lá um saco de ossos humanos e autorizou a construção de um bar exótico no interior da caverna.

Thomas Bruno adiantou que as ltacoatiaras Macacos, também situadas em Queimadas, a 11 Km da área urbana, foi prejudicada pelo roubo de parte de seu painel lítico. "O predador, talvez um caçador de souvenirs, fez uso de uma talhadeira", afirmou.

Fonte: Vitrine do Cariri

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1 Comentários

  1. ainda não conheço mais mim falaram quer muito interressante este lugar em breve errei conhecer um abraço

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