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Cochonilha destrói 40% da Palma na Paraíba e o Cariri é a região mais afetada

Dos cerca de 160 mil hectares de plantio de palma forrageira na Paraíba, aproximadamente 40% já foram destruídos pela praga do inseto cochonilha do carmim. O dado trata-se de uma estimativa apresentada pela Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa). A praga tem atingido, sobretudo, municípios do Cariri paraibano.

Para tentar combatê-la, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) tem focado na substituição da palma tradicional pelo plantio de uma resistente ao ataque do inseto. Só este ano, 350 mil raquetes da planta imune a praga já foram distribuídas a produtores do Estado.

A cochonilha do carmim é um inseto que suga a seiva das plantas, podendo também introduzir nelas vírus ou toxinas que as deixam amarelas e murchas. Desta forma, o inseto pode destruir uma plantação inteira de palma forrageira dentro de poucos meses, caso não seja combatida rapidamente.

Cerca de 70% da palma produzida na Paraíba estão concentradas no Cariri e Curimataú. O avanço da praga é tanto, que na região do município de Monteiro muitas plantações foram totalmente dizimadas, revelou Domingos Lélis, do Sistema Faepa/Senar. Ainda segundo ele, no Brasil, a Palma é utilizada basicamente para o alimento de rebanhos. Com o ataque do inseto às plantações, as produções obtidas pelos animais também correm riscos.

“Para se ter uma ideia, uma cooperativa no cariri produz, com seus rebanhos, cerca de 120 mil litros de leite, diariamente. Caso o litro fosse vendido a R$ 1, teríamos R$ 120 mil sendo gerados no Estado a cada dia. Sem o alimento para os animais, a produção pode ser prejudicada, resultando em prejuízos”.

Merecedestaque.blogspot.com
Vitrine do Cariri

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