A Paraíba possui 63% do território afetado por desertificação, sendo o estado do nordeste com maior nível de susceptibilidade a perda da fertilidade do solo, sendo destruído a cada ano, 42,5 mil hectares da caatinga, conforme estimativas do ministério do meio ambiente. De olho neste problema, o governo do estado já conclui elaboração do “Plano Estadual de Combate à Desertificação e à Mitigação do Efeito da Seca”, para tentar conter o desmatamento da caatinga e evitar o avanço do processo de desertificação.
De acordo com Fabio Medeiros, secretario executivo de estado dos recursos hídricos e meio ambiente, as áreas mais atingidas estão nos municípios de Soledade, Gurjão, Santo André, Boa Vista, Sumé, Monteiro e São João do Cariri. O poder executivo fez empréstimo de US $ 25.014.000 (cerca R$ 41.848.422) junto ao Fundo Internacional para o desenvolvimento da agricultura (Fida), para serem investidos ao longo de 4 anos em programas para serem aplicados no Cariri e Seridó paraibano. Além do plano de combate a desertificação, este ano o governo lança mais dois programas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, que são o Projeto de desenvolvimento Sustentável do Cariri e Seridó (Procase) e o “Paraíba Verde”, este último ainda em elaboração.
O Procase é um projeto da secretaria de estado da agropecuária e da pesca que visa desenvolver de forma sustentável o Cariri e o Seridó, regiões mais carentes e com problemas de degradação ambiental devido ao uso inadequado do solo, desmatamento, alta taxa de animais por área, mineração, indústria cerâmica e salinização. Já o programa Paraíba Verde pretende criar uma rede de viveiros de mudas em diversas instituições publicas e privadas em todo Estado.
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Vitrine do Cariri
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