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Greve dos Correios já prejudicou a entrega de 28 milhões de cartas

A greve dos Correios complica a vida dos brasileiros. Em dois dias de paralisação a empresa já deixou de entregar 28 milhões de objetos e correspondências. Em Brasília, houve piquete em frente à sede da empresa. Funcionários e direção não chegaram a um acordo sobre os índices de reajuste salarial e as negociações foram suspensas.

Os Correios só voltam a conversar depois do fim da greve. “A melhor forma de resolver esse impasse é na normalidade e no diálogo”, diz Wagner Pinheiro, presidente dos Correios. “Nós não vamos sair da greve pra negociar, porque nosso poder de negociação é na greve”, afirma José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.

Muitas agências estão abertas, funcionando normalmente. Nem parece que os Correios estão em greve. É que no atendimento, a paralisação não é grande, já que o problema está na área operacional, na distribuição. Segundo a direção da empresa, 40% dos carteiros estão parados. Já para o comando da greve a adesão é maior e chega a 70%.

Os serviços de entrega com hora marcada e o disque-coleta estão suspensos. A prioridade é entregar boletos bancários, mas se as contas não chegarem até o vencimento, o procon orienta ao consumidor procurar a empresa para saber como faz o pagamento. “Não havendo esse canal, ele também não terá obrigação de pagamento de encargos ou qualquer multa a respeito do não pagamento nessa data”, explica Oswaldo de Morais, diretor do Procon do Distrito Federal.

Merecedestaque.blogspot.com

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