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Terra em pleno desenvolvimento

Desemprego zero! É com este adjetivo que Santa Cruz do Capibaribe se desenvolve e alavanca outras economias do Polo de Confecções de Pernambuco. Uma cidade menina ainda, que engatinha os primeiros passos do desenvolvimento de fato e de direito. Mesmo novinha, os superlativos ecoam para esta cidade que tem em sua população a veia empreendedora. A produção de vestuário é a maior de todo estado. Com isso, Pernambuco fica com o título de segundo maior Polo de Confecções do Brasil, graças a uma cidade pequena, mas de gente gigante que pulsa em seus corações o pujante desejo de crescer. Um desejo que insiste em não se atrelar a vontade de quem pode e deve fazer algo pela cidade, e mesmo assim não faz.

Às vezes eu paro e fico observando as habilidosas mãos que levam a Santa Cruz de agora ao crescimento. São mãos iguais as de outrora. Mãos de mulheres guerreiras que venceram barreiras e fizeram com que, outras mãos quebrassem preconceito, as mãos masculinas. Homens costureiros, mulheres habilidosas, mãos que trabalham por uma Santa Cruz do Capibaribe cada vez mais pujante.

Essas mesmas mulheres polivalentes foram as ruas, com trouxas de pano na cabeça. Forraram uma colcha de tecido no chão, nas calçadas pacatas em becos e vielas da cidade. Logo a feira formou-se, as pessoas começaram a perceber na cidade mais um viés do desenvolvimento. O que era pequeno tornou-se caudalosa. Década de 1980, o Brasil todo começou a migrar para o interior do Nordeste, no aventureiro turismo comercial, para as ruas lastradas de bancas que escoavam a produção de vestuário da região.

A terra das gameleiras, da feira de mangaio, do Rio Capibaribe hoje é a terra do Moda Center Santa Cruz, que eleva e leva o nome da cidade cada vez mais longe. A Terra do Maior Parque de Feiras da América Latina.

Escrito por Betto Aragão
Betto é Jornalista, especialista em comunicação e Marketing pela FAVIP. Especialista em Gestão Pública pelo IFPE e especializando em Assessoria de Imprensa pela FAVIP.

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