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Caixa Econômica reduz taxa de juros


Após BB, Caixa oficializa redução de juros; bancários elogiam.

 
Foto Divulgação.

A Caixa Econômica Federal oficializou hoje (9) a redução da taxa de juros praticadas sobre seus principais produtos, na esteira do anúncio feito na última semana pelo Banco do Brasil. A instituição financeira informou que o programa Melhor Crédito levará a um corte de até 88% nas taxas cobradas sobre o crédito de longo prazo. 

A prioridade será dada às micro e pequenas empresas, que terão acesso a R$ 10 bilhões em financiamento a juros mais baixos. Os produtos voltados a pessoas físicas também serão contemplados, o que, segundo o banco, atinge um universo de 25 milhões de clientes. No cheque especial, por exemplo, a redução da taxa será de 67%, indo para 4,27% ao mês – no caso dos clientes com crédito salário, para 3,5% ao mês. 

O Crédito Pessoal Direto (CDC) sofreu redução de 34%, indo a 3,88% ao mês. A base atual da Caixa neste setor é de 4,2 milhões de clientes. O crédito consignado passa de 2,82% para 1,95% ao mês. No caso dos aposentados, a redução é de 2,14% para 1,8% no caso da taxa máxima, e de 0,84% para empréstimos de curto prazo. 

Na última semana, o Banco do Brasil havia anunciado um aumento dos recursos disponíveis para empréstimo e um corte geral nas tarifas e nos juros. As mudanças, que valem a partir do dia 12, fazem com que o financiamento de automóvel tenha taxa mínima de 0,99% ao mês. De acordo com a instituição, em relação ao modelo atual o corte será de ao menos 19% ao longo de todo o período de pagamento. No total, a instituição elevou em R$ 26,8 bilhões o volume disponível para micro e pequenas empresas e em R$ 16,3 bilhões o montante para pessoas físicas.

Em nota, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, elogiou as medidas e argumentou que elas “reforçam que outras instituições financeiras têm condições de seguir o mesmo caminho e diminuir suas taxas de juros”. A entidade cobra uma atuação do governo sobre o spread bancário, que é a diferença entre o custo do financiamento e a taxa cobrada dos clientes. “O spread alto prejudica os trabalhadores e atrasa todo país, encarecendo e reduzindo a concessão do crédito e prejudicando a economia do país.”


Fonte: Redação da Rede Brasil Atual

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