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Santa Cruz vence o Sport na Ilha e se torna bicampeão pernambucano


Mesmo atuando no estádio da Ilha do Retiro sob a pressão da fanática torcida do Sport, o Santa Cruz não se acuou e venceu por 3 a 2, conquistado seu bicampeonato pernambucano consecutivo. No ano passado, a própria Cobra Coral evitou que o Sport chegasse ao hexacampeonato pernambucano e repetiu a dose em 2012, com direito a Dênis Marques artilheiro.

O próprio Santa Cruz abriu o placar com Branquinho, mas cedeu o empate com Moacir. Ainda no primeiro tempo, aos 44 minutos, Dênis Marques recolocou a equipe em vantagem. O Sport voltou concentrado e ofensivo para a etapa complementar, mas foi derrotado no contra-ataque de Luciano Henrique, se aproveitando da falha de Diogo Oliveira.

Aos 35, para aumentar a emoção e o clima de rivalidade, Edcarlos marcou o segundo gol do Leão da Ilha. Após o empate sem gols entre as duas equipes no Arruda, o Sport, líder da primeira fase, chegaria ao título com uma nova igualdade, mas pressionou, pressionou e não conseguiu.

O Jogo – Com Chicão no lugar de Luciano Henrique, o Santa Cruz demorou a se ajeitar dentro de campo e deu ao Sport a oportunidade de criar os primeiros lances de intensidade da partida. Mesmo com maior volume de jogo, o Leão da Ilha não conseguia ter as melhores chances, protagonizando uma partida de muito equilíbrio e disputa diante da Cobra Coral.

A primeira chance surgiu logo aos três minutos, quando Diogo Oliveira encontrou Jheimy sem marcação, mas o atacante bateu por cima das traves de Tiago Cardoso e desperdiçou o lance. Na sequência, o Santa Cruz contra-atacou com rapidez e eficiência e Chicão bateu forte, para boa defesa de Magrão.

Aos dez minutos, um erro do Sport quase determinou a abertura do placar pelo Santa Cruz, no momento em que Natan lançou o lateral direito Branquinho, que partiu em velocidade e confundiu o marcador Aílson. Por muito pouco o atacante improvisado na ala não saiu na cara do gol de Magrão, que distribuiu broncas para os homens de defesa do Sport. Poucos tempo depois, após cobrança de falta de Marcelinho Paraíba, os cabeceadores do Sport não encontraram nada e, em novo lance estranho, perderam a oportunidade de inaugurar o marcador.

Logo aos 12 minutos, com a partida disputada em ritmo forte, o Santa Cruz abriu o placar em jogada de precisão de Flávio Caça-Rato, que fintou dois marcadores e deixou o improvisado Branquinho na frente do gol de Magrão outra vez. Apesar da posição ilegal, a arbitragem não viu nada e o lateral abriu a contagem na saída do goleiro do Sport, mas não pôde nem comemorar direito.

No lance seguinte, o Sport já se jogou para o campo de ataque e foi premiado pelo gol de empate, marcado por Moacir. O ala direito do Leão da Ilha recebeu o passe direto do campo de defesa, fintou o marcador com o peito do pé e bateu, de esquerda, para o fundo das redes de Tiago Cardoso. A bola ainda desviou na marcação para complicar a vida do goleiro do Santa Cruz, que falhou.

Rivaldo teve duas chances de colocar o Sport à frente do marcador, mas desperdiçou ambas e o time acabou castigado no último minuto regulamentar do primeiro tempo, quando Dênis Marques foi servido pouco à frente da linha da intermediária e se aproveitou da paralisação da defesa do Sport para bater colocado, aumentar sua vantagem na artilharia e deixar o Santa Cruz à frente no placar.

O clima da partida se acirrou ainda mais durante o intervalo, porque a pequena torcida do Santa Cruz gritou muito mais alto que os numerosos leoninos e provocou, cantando um totalmente irônico “Parabéns Para Você”, em virtude do aniversário do Sport.

Dentro de campo, o Sport partiu para cima sem medo. Aos cinco minutos, após passe de Jael, o lateral Moacir bateu forte, mas acertou a trave do goleiro Tiago Cardoso, que já havia feito boa defesa em cobrança de falta de Marcelinho Paraíba dois minutos antes. A partir dos 10 minutos, o empate começou a tornar-se mais palpável para o Sport, que atacava o tempo todo, mas continuava pecando na hora da finalização.

Diante da ofensividade do Sport, o Santa Cruz se jogou todo para o campo de defesa, com a entrada de um zagueiro e dois volantes no lugar de um lateral e dois meias ofensivos. Aos 30 minutos, em contra-ataque preciso, Diogo Oliveira falhou na frente da área e Luciano Henrique bateu na saída do goleiro Magrão para anotar o terceiro da Cobra Coral. Cinco minutos mais tarde, Edcarlos diminuiu a vantagem, mas não evitou a conquista do bicampeonato pelo time de Zé Teodoro.

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