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Policiais civis decidem manter greve em Pernambuco

Por unanimidade, os policiais civis de Pernambuco decidiram manter a greve, iniciada há dez dias. A votação aconteceu nas proximidades do Centro de Convenções, sede provisória do governo do estado, após passeata que reuniu cerca de mil pessoas, na Avenida Agamenon Magalhães, nesta quarta-feira (1º).

A estrutura de atendimento à população durante a greve continua a mesma: plantões nas delegacias da Várzea (Recife), Prazeres (Jaboatão) e Olinda, somente para registro de flagrantes. A partir de sexta-feira (03), essas delegacias deixam de atender e o plantão passa a funcionar nas unidades de Casa Amarela e Boa Viagem, na capital, e de Paulista, no Grande Recife. A emissão de boletins de ocorrência está suspensa, sendo possível apenas através da Delegacia Virtual - mas para alguns tipos de crimes, somente.

Após passeata no Recife, policiais civis decidiram manter a greve da categoria (Foto: Luna Markman / G1).

O Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal estão funcionando normalmente. No Instituto de Identificação Tavares Buril, 30% do serviço está sendo mantido. Na próxima segunda-feira (06), uma nova assembleia será realizada pelos grevistas.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, informou que a categoria entrou com recurso, na manhã desta quarta, contra a decisão liminar do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que decretou a ilegalidade da greve. Agora, é preciso esperar o julgamento do mérito, no TJPE, que ainda não tem previsão.

Os grevistas reivindicam correção da distorção salarial entre policiais em final de carreira e delegado em início de carreira, que é de 65%; melhoria nas condições de trabalho, redução da carga horária excessiva e fim do programa jornada extra, entre outros.

Do G1

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