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Praça no Bairro da Palestina é parcialmente demolida. Caso gera rebuliço entre vereadores, moradores e Secretaria de Infraestrutura



Na manhã desta quarta-feira (17/10) parte de uma praça que fica no bairro da Palestina em Santa Cruz do Capibaribe, foi parcialmente demolida. Segundo moradores, a praça é a única área de lazer disponível para o bairro e viram o caso da demolição com muita estranheza.

Vereadores afirmam que a Secretaria de Infraestrutura expediu um alvará, que autorizaria a construção de um imóvel particular no local da praça.

Segundo informações, vereadores da oposição afirmaram que o Secretário de Infraestrutura, Antônio Carlos, teria expedido no último dia 15, uma licença de construção de um imóvel particular no local.

Moradores afirmam que a praça foi construída durante a última gestão de José Augusto Maia, com autorização da Secretaria de Infraestrutura.

Moradores do Bairro da Palestina, que tentaram impedir a demolição da praça, afirmaram que a mesma foi construída na última gestão do ex-prefeito e atual deputado federal José Augusto Maia (PTB) e que a construção da praça foi autorizada pela Secretaria de Infraestrutura daquele período, que era gerida por Patrícia Souto.

Secretário de Infraestrutura afirma que houve apresentação de documentos, que comprovariam que a praça está construída em local irregular.

O secretário de Infraestrutura, Antônio Carlos, informou que “foi pego de surpresa” e que uma senhora, de nome Maria do Carmo M. Ramos, seria a proprietária do terreno, onde está construída a praça, desde 18 de novembro de 1985. A mesma chegou a apresentar uma escritura e outros documentos registrados em cartório ao Secretário, além de uma planta do lote, que comprovaria a propriedade do terreno por parte dessa senhora.

A autorização para demolição e o alvará de construção foi dado mediante apresentação desses documentos.

A divergência do caso.

Uma curiosidade que causou estranheza é o tempo em que a praça foi construída e que só agora foi reclamado o direito de posse do terreno por parte da suposta proprietária.

Segundo o secretário, ele acha que houve uma falta de cuidado na construção do local: “Eu acho que, foi na época, quem construiu não teve o cuidado de ver se era área pública ou área particular; que não tem o documento da área pública. Tenho sim, os documentos de área particular”.

As obras de demolição foram embargadas, Maria do Carmo M. Ramos terá que provar na Justiça a propriedade do terreno e agora é esperada uma decisão do Ministério Público sobre o caso.

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