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Dida de Nan (PSDB), líder do governo na Câmara, fala ao blog Merece Destaque

O vereador Dida de Nan (52) concede entrevista ao Blog e faz um balanço do governo Edson Vieira e trata de assuntos relacionados a seu mandato e sobre as polêmicas que tem enfrentado


O vereador Dida de Nan que foi alçado ao cargo de líder do governo na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe abriu o coração e falou das dificuldades do cargo que ora ocupa e discorreu sobre diversos assuntos da administração pública. Falou também das polêmicas envolvendo seu nome. Contou da atitude que tomou quando foi barrado no palco do Bairro Jaçanã e também disse o que espera do governo Edson Vieira e também da nova postura dos vereadores nesse segundo semestre.

Sobre o governo de Edson Vieira e sobre suas ações como vereador ele diz: " Eu vejo uma gestão que começou bem, apesar das dificuldades. Tivemos que colocar as contas em dia. Parcelamos algumas dívidas. Tem várias ações sendo executadas, entre elas, calçamento, nas escolas agora tem água mineral para os alunos. Foram tiradas as barracas no entorno das escolas. A praça de alimentação está sendo construída. Eu acredito que muito será feito. Consegui através de requerimento a construção do calçamento do passeio central da PE 160. O calçamento da rua Professora Ivani Batista. Em Poço Fundo estão sendo calçadas 03 ruas. Conseguimos uma ambulância nova para a Vila. A ambulância antiga foi consertada e vai para a Comunidade das Porteiras. Conseguimos também que o caminhão do lixo passe na zona rural. Estou satisfeito com a gestão do prefeito e com os resultados que tenho obtido como vereador."

Quanto aos atritos com o vereador Carlinhos da Cohab ele falou: " Carlinhos da Cohab me chamou de mentiroso. Como não sou mentiroso e na hora me levantei para dizer isso, todos acharam que eu queria agredi-lo. Na hora que o presidente nos chamou para uma conversa nós discutimos e Carlinhos me pediu desculpas. Todos que me conhecem sabem que não sou de briga. Sou de trabalhar e fazer amizade. Isso já foi superado totalmente".

Falou também da sua declaração na tribuna da Câmara de "quem não puder pagar uma prestação pequena para ter uma banca no Calçadão que vá procurar emprego": "Toda a população da cidade sabe que eu defendo principalmente os mais humildes. Defendo o projeto do prefeito porque sei que ele vai melhorar a vida daqueles comerciantes. Falei nesse sentido, más não foi para menosprezar ninguém. As vezes as pessoas se acomodam, foi nesse sentido que eu falei".

Sobre o projeto da Antena de Celular para a Vila de Poço Fundo, Dida de Nan disse: "Fui alvo de muitas gozações por causa daquela antena. Até agora não funcionou direito. Já gastei quase dez mil reais do meu bolso. O sinal ainda não está perfeito, ainda estão faltando alguns ajustes. Tem hora que pega e tem hora que o sinal desaparece. Logo, espero, que o técnico resolva aquele problema. Assim que o sinal ficar bom também colocarei na Vila do Pará. Quando eu prometo eu faço questão de cumprir".

Os reparos na estrada que ligam a Vila do Pará a Santa Cruz com as máquinas do PAC 2 também foram citados na entrevista: "A Retroescavadeira e a Patrol estão em pleno uso nessa obra. O prefeito está fazendo, com recursos da prefeitura, o conserto da estrada. 

Quanto a proibição de subir no palanque no dia da entrega das casa do Jaçanã, ele disse: "Eu fui convidado. Ligaram prá mim. Compareci até lá. Quando fui subir nas escadas me disseram que eu não poderia subir. Aí eu indaguei porque não podia. Se sou vereador e fui convidado. Até achei que era por causa de excesso de peso no palanque. Quando percebi que não era por isso me passou na cabeça o seguinte: O papa veio para o Rio de Janeiro e as pessoas puderam chegar perto, como é que aqui eu não posso chegar perto do governador. Onde é que o governador é mais importante que o papa. Foi quando eu decidi ir embora e deixar governador e  o prefeito entregarem as casas. Só achei ruim porque não vi a entrega das casas para aquelas pessoas humildes, más pelo governador eu não me arrependo de nada. O vereador precisa ser mais respeitado. Eu defendi o governador e o que recebi em troca foi ser barrado".

Sobre o escândalo da KMC, o líder do governo falou: "Juntamos uma comitiva e fomos até Itapetim e falamos com as autoridades de lá. Vi em uma casa uma placa e um alvará na parede. Ouvimos o prefeito e o secretário de Finanças de lá. Quanto a acusação de que era uma firma fantasma não sou eu que nego e sim o prefeito e o secretário de Itapetim. Se tem algo errado que a CPI que vai ser instalada que prove. Eu não vou assinar a CPI da KMC, pois já disse isso antes, quando Carlinhos da Cohab apresentou aquele projeto de colocar adesivos nos carro locados. Não vai ser  o meu voto contra a instalação da CPI que vai fazer com que ela não aconteça".

Sobre a nova postura dos vereadores na Câmara disse ele: "Esse segundo semestre deverá ser mais produtivo, quanto aos discursos mais ásperos poderá acontecer, sim. As pessoas querem ouvir discursos com propostas. Nessas últimas duas reuniões achei que houve um melhor equilíbrio. Cheguei a parabenizar o vereador Ernesto Maia, pois é a minha forma de conduzir minhas ações. Ele foi o autor da proposta para a audiência de Segurança, também parabenizei o vereador Helinho e a vereadora Narah Leandro, pois tomaram as decisões rapidamente para que a audiência acontecesse. Dei os parabéns ao vereador Ernesto e sei que muitos não fariam isso por ele ser um vereador bastante polêmico. A atitude dele mereceu aplausos e a reunião foi muito produtiva. Foram mais de cinco horas de discussão com várias autoridades e muito me chamou atenção o pronunciamento do Capitão Sena quando ele falou que antes com menos efetivo a polícia tinha conseguido diminuir os crimes e citou o Bairro Oscarzão como exemplo".

Quanto a oposição ser bem combativa e experiente ele falou: "Eu acho que oposição tem que bater mesmo, só não concordo com a forma como Carlinhos, Deomedes e Ernesto estavam fazendo. Ele tem que mostrar o que acham errado, más de uma forma diferente. Qualquer desconfiança eles jogam para o povo como se estivesse tudo errado. Fernando, Galego e o próprio Ernesto tem muita bagagem e experiência. E a oposição tem que fazer o seu papel".

Sobre se é melhor ser oposição ou ser situação ele disse: "A situação tem o dever de fazer as coisas acontecerem. A oposição tem que bater, tem que cobrar. Se você não mostra trabalho não é legal para você. A situação tem que trabalhar, tem que agradar. Temos que ter muito cuidado com isso. Foram mais fáceis doze anos na oposição do que esses oito meses na situação, principalmente porque não estávamos acertando muito". 

"Estou gostando da forma que a câmara está trabalhando, mesmo sem receber por sessões extraordinárias a maioria dos vereadores comparece. Existe uma preocupação de todos. Não quero aqui defender só o meu grupo. O grupo de oposição também está de parabéns", finalizou o líder do governo Dida de Nan.

Entrevista completa abaixo:



Jairo Gomes. Contatos: (81)94157140 jairogaraujo@gmail.com

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