Uma vila ao pé da serra cercada do verde renitente da caatinga. Sol inclemente, pouca água. Típica paisagem interiorana do agreste. Muito sossego. Um silêncio, poucas vezes quebrado. Um ouvido mais atento perceberá o motor de máquinas de costura. Pouco movimento. Nenhum carro ou moto transitando. Vê-se algum movimento na Escola José Quirino. Uma vila bem cuidada. Um povo acolhedor. Jogo de dominó na praça. Assim é a Vila do Pará em um dia de terça-feira e em vários outros dias, de várias outras semanas.

Wilsinho ainda nos brindou com uma mesa farta, onde Marcondes mostrou muita habilidade com o garfo e a faca, degustando a galinha de capoeira e o bode guizado, com o apetite que lhe é peculiar.

A estrada até a Vila recebeu recentemente melhorias e a viagem é boa. O sinal de celular ainda não chegou ao distrito, mas as promessas para que isso aconteça são muitas.

Enfim, precisamos valorizar esse potencial e mostrar a beleza daquele lugarejo. Afinal marcas deixadas pelos ancestrais mostram que desde muito tempo aquele é um local bom para se viver.


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