Slide

10/recent/ticker-posts

Em meio a crise, Presidente Dilma anuncia troca de seis ministros

A presidente Dilma Rousseff anunciou, na tarde desta quinta-feira (13), mudanças em seis ministérios: o chefe do Desenvolvimento Agrário, deputado Pepe Vargas; das Cidades, deputado Aguinaldo Ribeiro; da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella; da Ciência, Tecnologia e Inovação, professor Marco Antonio Raupp; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deputado Antônio Andrada; e do Turismo, deputado Gastão Vieira estão deixando seus cargos.

Assume o Ministério do Desenvolvimento Agrário o ex-presidente da Petrobras Biocombustível e ex-ministro, Miguel Rossetto. O vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, será o novo ministro das Cidades. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação será dirigido pelo reitor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Clelio Campolina Diniz.

O Ministério da Pesca e Aquicultura terá como titular o senador Eduardo Lopes. O secretário de Política Agrícola, Neri Geller, assumirá o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Ministério do Turismo será ocupado pelo gerente de assessoria internacional do Sebrae, Vinicius Nobre Lages.

Em comunicado no Blog do Planalto, a presidente agradeceu a dedicação e o empenho dos ministros Pepe Vargas, Aguinaldo Ribeiro, Marcelo Crivella, Marco Antonio Raupp, Antônio Andrada e Gastão Vieira. A posse dos novos ministros será às 10h da próxima segunda-feira (17).

De acordo com reportagem da Folha, a presidente mudou a escolha para a pasta do Turismo optando por um técnico. Depois do nome preferido da presidente, Ângelo Oswaldo, do PMDB mineiro, não ser bem recebido pelo próprio partido, a petista resolveu indicar Vinicius Lages, uma escolha técnica. Ele será apresentado aos peemedebistas pelo Palácio do Planalto.

No dia 3 de fevereiro, quatro novos ministros tomaram posse: três eram novos e um remanejado. Aloizio Mercadante deixou o Ministério da Educação e assumiu a Casa Civil, onde substituiu Gleisi Hoffmann, além de Thomas Traumann (que substituiu Helena Chagas na Secretaria de Comunicação), Arthur Chioro (entrou no lugar de Alexandre Padilha na Saúde) e José Henrique Paim (que entrou na vaga de Mercadante no MEC).

À época, Dilma disse que "as mudanças nos ministérios eram, na democracia, inevitáveis", e completou que suas mudanças ministeriais ainda não tinham acabado. "Ao longo deste mês, outros ministros irão ser substituídos." Ao que tudo indica, e das pastas que estavam inicialmente no alvo, a presidente praticamente encerrou a reforma ministerial do último ano de seu primeiro mandato, restando apenas trocar o chefe da pasta da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira.

Impasse com PMDB

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse hoje mais cedo que a bancada do PMDB na Casa não participou da escolha dos nomes dos novos ministros.

"O PMDB da Câmara não participou, em momento algum, da escolha desses nomes. É decisão da presidente. Eu reconheço que ela fez boas escolhas", afirmou Alves.

Postar um comentário

0 Comentários