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Vários postos ficam sem gasolina na grande João Pessoa

Após mais de uma semana do início do desabastecimento de gasolina na grande João Pessoa, a reportagem do Blog Merece Destaque esteve na capital paraibana neste sábado e encontrou vários postos sem gasolina para vender. Poucos postos tinham o combustível e com isso encontramos muita fila para abastecer.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba, Omar Hamad, a questão agora é logística, já que a carga está disponível no Porto de Cabedelo. Segundo ele, há apenas uma ‘torneira’ para carregar os caminhões, fazendo com que o carregamento seja lento.

Além disso, o trabalho de carregamento foi interrompido às 14h da quinta-feira (31), só sendo restabelecido às 5h (horário local) deste sábado (2) por conta do feriado do Ano Novo. “Ainda demos azar de pegar um feriado e o fim de semana. Hoje [sábado] o trabalho para de novo às 14h”, explicou o presidente. Segundo Omar, a fila de caminhões do Porto segue "gigantesca".

O presidente do Sindipetro conta que muitos postos voltaram a ficar sem gasolina porque os empresários estão rateando a carga, fazendo com que cada um receba menos gasolina do que o necessário para demanda de cada estabelecimento. “Mas todos os postos estão recebendo, só a Petrobras já carregou 3 milhões de litros. Na quinta-feira quase todo mundo recebeu, mas uma quantidade mínima”, diz. Segundo ele, a previsão é de que uma nova carga chegue esta semana.

O problema do desabastecimento começou no feriado de Natal porque, segundo o Sindipetro, um navio com carga de gasolina deveria ter chegado em Cabedelo no dia 23, mas só aportou no dia 29. Durante este período, o preço do litro do combustível chegou a custar R$ 4,15 no dia 28, mas uma pesquisa do Procon divulgada no dia 30 encontrou o combustível sendo vendido entre os valores de R$ 3,399 e R$ 3,999, uma variação de 17,7%. 

Na mesma pesquisa, o Procon indicou que 58 postos tinham reajustado o preço do combustível em relação à pesquisa anterior. Uma parte deles foi notificado a dar explicações sobre os motivos do reajuste, tendo que apresentar as três últimas notas fiscais da compra do produto na refinaria em um prazo de 48 horas.

Com informações do G1 PB
Fotos: Murilo Nascimento

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