Artigo de Paiva Netto*
Nas comemorações dos 128 anos da
Proclamação da República, reflitamos sobre o papel do Brasil no contexto
mundial, que é também o de iluminar as consciências com sua cultura imanente de
fraternidade. No ensaio Sociologia
do Universo, comento a respeito de como vem se formando nossa História,
cuja vocação trilha o caminho do êxito:
Não se edifica uma pátria sem generosidade
de Alma e espírito pragmático. Demanda tempo, pois este ainda não é um mundo de
seres pacificados. Neste planeta de tantos desafios, é trabalhoso, mas
possível. Apesar de os povos estarem se tornando cada vez mais
impacientes. Gamal Abdel Nasser (1918-1970),
que nacionalizou o canal de Suez, com o inesperado apoio dos Estados Unidos, no
governo de Dwight D. Eisenhower (1890-1969),
e deu início, com financiamento da ex-União Soviética, à construção da grande
represa de Assuã, carpido pelas lutas para erguer um Egito moderno,
concluiu: “Construir fábricas é
fácil, levantar hospitais e escolas é possível, mas erigir uma nação de homens
é tarefa longa e árdua”.
Urge fazer-se entendido pelo coração das
criaturas. Quem vai ao cerne da criança chega ao jovem. Quem ensina a mocidade
pacifica a Alma do adulto. E quem tem este último espiritualizado levanta uma
nação. É pelo exemplo que se constrói. Já dizia Napoleão Bonaparte (1769-1821) que “as palavras indicam o caminho, mas os exemplos arrastam”. O Corso
continua repleto de razão. (...)
*José de Paiva Netto ―
Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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