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Junho Preto: laço do mês de junho aponta para cuidados para a prevenção do melanoma

Exames de estadiamento são os mais indicados para pacientes com câncer de pele


São frequentes as campanhas sobre a importância da conscientização sobre o câncer de pele, principalmente quando o assunto é exposição solar. Atualmente ele é um dos mais frequentes no Brasil, representando aproximadamente 30% de todos os tumores malignos registrados. Para marcar esse mês de conscientização, foi institucionalizada o Junho Preto, mostrando a importância do diagnóstico precoce do câncer de pele, em destaque, o mais comum, o melanoma. 

“ Há um crescente aumento na incidência do melanoma em todo mundo. No entanto, esse aumento não é diretamente proporcional a taxa de mortalidade. Atualmente ela se encontra estável e isso é devido a conscientização das pessoas em procurar um médico assim que surgir algum sinal ou sintoma, que em geral são manchas na pele. As lesões, quando tratadas no estágio inicial, tem um prognóstico melhor”, afirma o radiologista do Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr. Marcos Miranda Filho. 

Para definição do tratamento, os exames de imagem são fundamentais. “Com o estadiamento, pode-se determinar a extensão da lesão e se há ou não metástases. Não se pode planejar o tratamento a ser feito, sem antes conhecer o estágio que se encontra”, afirma Miranda Filho. 

O estadiamento pode ser feito de diferentes maneiras, e depende diretamente da localização do tumor. Os exames de imagem como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom e PET Scan, conseguem dar a informações precisas e necessárias sobre a localização do câncer e sua disseminação. “Quando se tenta delimitar a extensão do câncer, inicialmente observamos clinicamente o tumor primário, analisando seu tamanho e localização. Atrelado, utilizamos os métodos de imagem para investigação da existência de outros tumores nas proximidades ou à distância”, conclui Miranda.

A imagem também se faz presente no acompanhamento terapêutico: avaliando seus resultados, seja da cirurgia curativa ou da quimioterapia. “Com a tomografia computadorizada, ressonância magnética e o PET podemos avaliar se houveram novas lesões, ou se as pré-existentes se modificaram, aferindo assim a eficácia do tratamento.” finaliza, Dr. Marcos Miranda Filho.

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