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Começa a contar o prazo para TSE decidir sobre a elegibilidade de Lula

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Oficializado como candidato à vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad afirmou que o ex-presidente "ganha de qualquer candidato no segundo turno". 


"O Lula, em condições normais de pressão e temperatura, ganha as eleições. Com tudo isso que está acontecendo, ele ganha de qualquer candidato no segundo turno. É a expressão de um líder", empolgou-se Haddad depois de participar de um ato público com a militância do PT em Brasília.

Apesar do discurso público de que o ex-presidente é o único candidato do PT, integrantes da sigla admitem o plano B e, para isso, será importante que Lula consiga transferir seus votos para Haddad. 

O PT terá, no máximo, até 17 de setembro para substituir seu candidato à Presidência. Findo o prazo para protocolo da chapa, começou a correr o período que a Justiça Eleitoral tem para se pronunciar sobre a elegibilidade do ex-presidente.

O prazo para a impugnação do registro de candidatura é de cinco dias, contados a partir da publicação do edital. Como o pedido de Lula chegou hoje no final da tarde ao TSE, fontes do tribunal informam que esses eventuais pedidos serão enviados em seguida para o Diário da Justiça Eletrônico e publicados no dia seguinte. 

Os prazos na Justiça Eleitoral são contados em dias corridos, considerados sábados, domingos e feriados. 

Ato público 
Integrantes de movimentos sociais e apoiadores de Lula vieram a Brasília para acompanhar o registro da chapa petista junto ao Tribunal Superior Eleitoral. 

A presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, a ex-presidente Dilma Rousseff e outros aliados chegaram juntos à Corte e, por volta das 17h30, oficializaram Lula como candidato à Presidência e Haddad como seu vice.

"Esse é um dia histórico porque temos uma candidatura que está nos braços do povo. É uma vitória muito grande fazer esse registro porque mostra o apoio popular do presidente Lula. É um dia de comemoração e vitória", afirmou Gleisi.

Lula está preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro. 

Após o registro, Gleisi saiu do TSE exibindo o documento comprobatório da candidatura. Ela levou o papel até o trio elétrico que ficou estacionado em frente à Corte. Lá, mostrou o documento aos manifestantes que bradaram em comemoração. 

Ali, Haddad leu uma carta enviada por Lula. No texto, o ex-presidente insiste em classificar sua prisão como um "ato político" do juiz Sérgio Moro, a quem acusa de uso de "fake news" para condená-lo e tirá-lo da campanha eleitoral. "Sou vítima de uma caçada judicial que já está registrada na história", diz Lula.

A estratégia do PT é iniciar a campanha presidencial com Haddad percorrendo o País para que o nome de Lula seja reconhecido como o fiador da candidatura do ex-prefeito.

Por Agência Estado

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