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Desmatamento na Amazônia avança 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019


Um boletim divulgado esta segunda-feira pelo Imazon alerta que o desmatamento naAmazônia aumentou 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019. Neste período, o bioma perdeu 2.169 km² de floresta. Os estados com maior devastação foram, respectivamente, Pará, Mato Grosso e Amazonas. No mesmo intervalo entre 2017 e o ano passado, foram 1807 km².

Em abril de 2019, o Imazon constatou 195 km² de desflorestamento na Amazônia Legal. Trata-se de uma redução de 10% em relação ao mesmo mês em 2018 (217 km²). Segundo o instituto, o período prolongado de chuvas intensas pode ter contribuído para esta queda, já que atrapalha as ações de desmatamento.

No mês passado, a maioria do desmatamento (71%) ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante ocorreu em assentamentos (18%), unidades de conservação (10%) e terras indígenas(1%).

A degradação florestal, prática relacionada ao corte seletivo das árvores ou queimadas, atingiu 102 km². Roraima lidera o ranking com 86% do total degradado, o equivalente a 88 km².

Nos primeiros 15 dias de maio, a Amazônia perdeu o equivalente a 19 hectares por hora, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, divulgado pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Esta é a pior avaliação em um mês de maio da última década. Questionado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , afirmou que não deu tempo de implementar as políticas do novo governo para impedir a devastação.

Salles vai se encontrar esta segunda-feira com embaixadores da Noruega e da Alemanha, países doadores do Fundo Amazônia . Ambos manifestaram preocupação com as críticas do ministro aos contratos estabelecidos com o terceiro setor e apoiaram os atuais mecanismos de gestão . O BNDES, responsável pela administração das verbas, afastou a chefe do Departamento de Meio Ambiente , Daniela Baccas, gerando protestos entre os funcionários.

Fonte: O Globo

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